Novas promessas


Por ANGELA HALFELD CLARK, COLABORADORA

13/01/2016 às 07h00- Atualizada 13/01/2016 às 08h16

A cada ano que se inicia, temos novas expectativas de uma vida melhor. Está imbuído na nossa perspectiva o otimismo. Claro que temos que privilegiar este pensamento, pois só assim cativamos o nosso psique de projetos nas nossas diversas áreas de atuação profissional e também para nosso equilíbrio emocional.

Nas nossas andanças aqui no Brasil, não vemos a lisura de caráter nos relacionamentos com o outro da maneira que gostaríamos. Há falta de embasamento nos princípios éticos e morais. Partindo desta premissa, sugiro a reflexão desse tema para o início do ano. O fato de querer enriquecer, ter lucros nas nossas empresas, consumir muito o supérfluo não angaria nenhuma grama de solução para os conflitos que, entra ano sai ano, produzem estresse e doenças.

Continua a bater na mesma tecla, o homem Jesus nos ensina o caminho para a paz, mas a maioria de nós não quer seguir. Será que é tão difícil avaliar a nossa trajetória aqui na Terra sem as mesmices do cotidiano? O prazer de conduzir algo novo não tem preço. Manter uma boa sintonia mental traz saúde, evita sofrimento. Por que nos esfolamos querendo ser sei lá o quê?

Na política, acontece atrocidades, mas não devemos esquecer que, no nosso dia a dia, o comportamento é repreensivo. Sem ser o utópico, sonhar com o país mais coerente e honesto não é impossível. Está nas mãos de cada um de nós, somos também corresponsáveis, estamos aqui interagindo a todo o momento.

A ciência na suas diversas áreas nos ensina a ter raciocínio lógico para realmente aprendermos, mas nós brasileiros trazemos a chama do calor humano que tanto nos embevece.

Neste ano de 2016, reflitamos sobre nossa atuação em todos os âmbitos: familiar, profissional, no lazer, para que possamos aprender a ser cada dia mais felizes, pois a responsabilidade é nossa, e não só do outro.

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