Operação do MPMG aponta que policial civil usava estrutura da polícia mineira para prestar segurança privada

Alvo é investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes; segunda fase da Operação Segurança Máxima foi deflagrada na manhã desta terça-feira


Por Tribuna

19/11/2024 às 12h46

MPMG Policial civil
(Foto: Divulgação MPMG)

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou, na manhã desta terça-feira (19), a segunda fase da Operação Segurança Máxima, com o intuito de apurar a prática de crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários. De acordo com o órgão, as investigações apontam o envolvimento de um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá, em acordo com terceiras pessoas, que utilizava a estrutura da polícia mineira para prestar segurança privada na região. 

O MPMG informou que as apurações indicam que o principal investigado contava com um grupo de policiais que prestava serviços em uma empresa de segurança, “num cenário de notória ilegalidade”. A equipe de agentes públicos recrutada também ficava responsável pelas escoltas armadas de serviços particulares na cidade de Ubá, especialmente de empresas, mediante o recebimento de valores. As diligências ainda estão em andamento.

A operação tem a participação dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Belo Horizonte e da Zona da Mata em atuação integrada com a Corregedoria da Polícia Civil. Participam dos trabalhos dez promotores de Justiça, policiais civis (incluindo delegados), auditores-fiscais e servidores do Ministério Público.

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