Pelo menos 20 cidades da Zona da Mata sofrem com as chuvas das Ășltimas horas
Cidades da regiĂŁo tiveram pontos de alagamentos; Santos Dumont foi o municĂpio onde mais choveu em Minas nas Ășltimas 24 horas
As fortes chuvas que atingiram a Zona da Mata nas Ășltimas 24 horas causaram estragos nos municĂpios da regiĂŁo. O Corpo de Bombeiros registrou alagamentos em Tocantins, Guiricema, Tabuleiro, Recreio, Cataguases, PiraĂșba, Astolfo Dutra, MuriaĂ© e SĂŁo SebastiĂŁo da Vargem Alegre. O nĂșmero de desalojados e desabrigados estĂĄ sendo levantado. Por conta do alto volume das ĂĄguas, Cataguases e Dona EuzĂ©bia tambĂ©m estĂŁo em alerta de inundação.
Em Piau, a Pequena Central HidrelĂ©trica (PCH) de responsabilidade da Cemig estava sob vigilĂąncia desde a Ășltima quarta-feira. Com o volume de ĂĄgua mais do que dobrando entre Ă s 20h de quarta e meia-noite desta quinta-feira (13), a Cemig, por meio de nota, informou que a PCH “tem repassado a vazĂŁo do rio por meio da crista livre”. Dessa forma, apĂłs o reservatĂłrio atingir o volume mĂĄximo, toda a ĂĄgua que entra Ă© repassada pelo rio do municĂpio, gerando impacto nas cidades vizinhas.
Nessas cidades, pessoas ficaram ilhadas por conta das inundaçÔes, mobilizando o Corpo de Bombeiros e agentes das prefeituras municipais para socorrer os munĂcipes. “AtĂ© o momento, nĂŁo tivemos nenhuma notĂcia de morte. Tivemos danos materiais, vĂĄrias famĂlias desalojadas, comunidades isoladas, estradas sem acesso”, elencou o prefeito de Tocantins, Ieder Washington de Oliveira, afirmando, tambĂ©m, que o volume das chuvas desta madrugada foi “muito maior” que o observado em janeiro. “Choveu torrencialmente desde 1h desta quarta. NĂłs jĂĄ tĂnhamos diversas famĂlias atingidas pelas chuvas do dia 24, agora temos novas famĂlias que estĂŁo sendo atingidas”, lamentou.
Sem ĂĄgua e aulas suspensas
Segundo o prefeito, alimentos recolhidos para abastecer populares prejudicados pelos temporais anteriores vĂŁo, tambĂ©m, ajudar agora. As chuvas tambĂ©m impactaram no abastecimento de ĂĄgua da cidade, que estĂĄ temporariamente interrompido sem previsĂŁo de retorno. As aulas no municĂpio, na rede estadual e municipal, que haviam retornado nesta semana, foram suspensas, e a orientação Ă© para que os populares evitem transitar nas ĂĄreas mais afetadas.
Apesar de a PCH estar em Piau o secretĂĄrio de Governo do municĂpio, Eduardo Fonseca de Castro, informou que a situação segue controlada. “O Rio Piau nĂŁo voltou ao nĂvel normal, mas, ao menos, parou de subir”, confirma. NĂŁo hĂĄ informaçÔes de desalojados na cidade.
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Moradores ilhados em Rio Pomba
A cidade de Rio Pomba passou por uma situação semelhante Ă de Tocantins. Moradores da Zona Rural do municĂpio ficaram ilhados devido Ă precariedade da pavimentação que liga Ă regiĂŁo urbana. Conforme o prefeito Marcos Pascoalino, a drenagem nĂŁo suporta o volume intenso das chuvas atĂpicas desta quinta-feira. “O rio do municĂpio estĂĄ dando medo. E eu jamais vi tanta chuva, com mais de 12 horas seguidas. NĂŁo existe solo que aguente”, destacou o prefeito.
O municĂpio estĂĄ em situação de alerta, com agentes da Prefeitura prestando apoio aos munĂcipes de modo contĂnuo, segundo o prefeito. “A nossa grande preocupação Ă© para que a comunidade diminua a circulação no perĂodo da noite, principalmente nas proximidades dos rios”, alertou Pascoalino. Outra consequĂȘncia da tempestade das Ășltimas horas foi o transbordamento do Rio Pomba, que recebe ĂĄguas do Rio Formoso.
Tabuleiro dividida com cheia do Rio Formoso
Em Tabuleiro, cidade que jĂĄ havia decretado situação de emergĂȘncia na Ășltima terça-feira, as chuvas prejudicaram a circulação da população e impediram, atĂ© mesmo, com que algumas pessoas chegassem ao trabalho. Ă o caso de Leni Silva, que Ă© funcionĂĄria de uma fĂĄbrica dentro do municĂpio. “Eu moro de um lado da cidade e, do outro lado, Ă© a fĂĄbrica onde eu trabalho. NĂŁo hĂĄ como transitar, a ĂĄgua jĂĄ estĂĄ chegando na rua”, lamenta a moradora, que tambĂ©m afirma que o volume do Rio Formoso estĂĄ acima das chuvas anteriores, com ĂĄgua invadindo casas em outros locais da cidade, segundo ela.
Ă RĂĄdio CBN, o prefeito de Tabuleiro, Dauro Martins (PP), disse que, por volta das 15h, o nĂvel do rio jĂĄ estava abaixando e a situação era considerada “sob controle”. Uma obra foi realizada na cidade e, por isso, segundo o chefe do Executivo, apesar do grande volume de chuva, nĂŁo houve inundação na unidade de saĂșde do municĂpio, muito atingida na Ă©poca da enchente registrada em 2016. Conforme Dauro, vĂĄrias pontes foram interditadas e, por esse motivo, muitas pessoas nĂŁo estĂŁo conseguindo acessar a cidade. “Hoje reunimos para avaliarmos medidas e dar suporte aos locais mais afetados. Vamos ver se contratamos mĂŁo de obra para a construção destas pontes e recuperação das estradas”, disse ressaltando que a situação mais caĂłtica Ă© na Zona Rural.
Ribeirinhos orientados a deixar moradias em Cataguases
Em situação de emergĂȘncia desde 25 de janeiro decretada pelo governador Romeu Zema (Novo), o MunicĂpio de Cataguases esteve em alerta mĂĄximo de enchente devido Ă s fortes chuvas da noite de quarta e a madrugada desta quinta-feira (13). Os moradores das ĂĄreas de encostas e das partes baixas foram orientados pela Defesa Civil a desocupar as suas casas e buscar alojamentos disponibilizados pela Prefeitura. De acordo com a AgĂȘncia Nacional de Ăguas (ANA), entre 20h45 de quarta e 6h15 de quinta, foram acumulados 82,6 milĂmetros de chuvas, elevando o nĂvel do Rio Pomba a 6,24 metros, conforme registrado Ă s 15h desta quinta.
Conforme o prefeito Willian Lobo de Almeida, a cidade foi castigada pelo volume de chuvas vindo de Guiricema, Guidoval e tambĂ©m da regiĂŁo de Rio Pomba. “Retiramos muitas pessoas de casas que correm o risco de ter desabamento. Tiramos famĂlias de quatro casas na parte da manhĂŁ e estamos sendo notificados para ir a outras residĂȘncias”, contou o prefeito. Com o volume de ĂĄgua aumentando nas vias do municĂpio, a tendĂȘncia, segundo Almeida, Ă© que alguns pontos da cidade fiquem ilhados. Apesar de registradas cinco ocorrĂȘncias de queda de encostas, nĂŁo hĂĄ vĂtimas. As aulas da rede municipal de ensino foram suspensas, bem como o atendimento da PoliclĂnica Municipal.
Barragem de ErvĂĄlia preocupa em Guiricema
Em Guiricema, cidade prĂłxima a UbĂĄ, as enchentes afetaram moradores pela segunda vez em menos de um mĂȘs, de acordo com o prefeito da cidade, Ari Lucas de Paula Santos. “EstĂĄ repetindo a enchente que ocorreu no dia 24 de janeiro. EstĂĄ vindo nas mesmas condiçÔes”, conta. “EstĂĄvamos começando a colocar as coisas no lugar, mas voltamos Ă estaca zero com a segunda enchente.”
A situação estĂĄ estĂĄvel, segundo Santos, entretanto, hĂĄ preocupação em relação Ă barragem localizada em ErvĂĄlia, caso seja necessĂĄria abertura de suas comportas. “Pelo que sabemos, em uma hora ou duas horas essa ĂĄgua da barragem estarĂĄ aqui. O Corpo de Bombeiros, o pessoal da Defesa Civil estĂĄ aqui apoiando. Estamos preocupados com vidas, porque o estrago jĂĄ foi feito. Muita gente perdeu tudo pela segunda vez.” A cidade decretou estado de emergĂȘncia e segue em alerta devido ao volume das chuvas.
O prefeito de ErvĂĄlia, EloĂsio de Castro, afirmou que a cidade ficou totalmente isolada por conta das fortes chuvas da Ășltimas horas. Segundo ele, no inĂcio do ano, uma cratera se abriu na MGC-356 e interditou totalmente o trecho que liga o municĂpio a Coimbra. PorĂ©m, um novo rompimento de barreira teria interditado outro ponto da via. âNĂŁo temos saĂda nem para Coimbra e Viçosa, nem para MuriaĂ©. Hoje, nem passando pela estrada de chĂŁo nĂŁo consegue sair de ErvĂĄliaâ, afirmou, em entrevista Ă rĂĄdio CBN Juiz de Fora.
Centro de Recreio foi atingido pelas chuvas
Em Recreio, a ĂĄgua inundou, principalmente, a regiĂŁo central. Em contato, o prefeito do municĂpio, JosĂ© Maria de Barros (PSB), afirmou que foi a maior chuva na cidade em 28 anos, somando-se ao impacto sofrido pelos ribeirĂ”es da cidade. “SĂŁo ribeirĂ”es que recebem a ĂĄgua das bacias daqui, mas que nĂŁo dĂŁo vazĂŁo. A informação que temos Ă© que foi mais de 100mm de chuva, o que Ă© muito para a capacidade dos ribeirĂ”es”.
Conforme o prefeito, a informação que chegou ao municĂpio Ă© que a chuva persista atĂ© domingo, fator que segue mobilizando a administração pĂșblica. “NĂłs criamos um comitĂȘ envolvendo a Defesa Civil, a PolĂcia Militar, a equipe da Secretaria de Obras para estarmos atentos”, assegura.
A moradora Ana Carolina Silva enfrentou dificuldades de locomoção pela manhĂŁ, mas, no princĂpio da tarde desta quinta-feira, conseguiu sair de casa para visitar os pais em outra regiĂŁo do municĂpio. De acordo com Ana Carolina, vizinhos compararam as chuvas com a pressĂŁo de ĂĄgua em queda de cachoeira. “Um vizinho disse que, por volta das 2h, ele escutou um barulho como se fosse de cachoeira. Quando ele olhou para o lado de fora da casa, a rua jĂĄ estava toda alagada, e ele nĂŁo conseguiu dormir mais”, contou.
Santos Dumont sofre com inundaçÔes e deslizamentos
Aproximadamente 12 casas foram atingidas com deslizamentos de terras em Santos Dumont, distante cerca de 50 quilĂŽmetros de Juiz de Fora. As ocorrĂȘncias foram causadas em virtude das fortes chuvas que preocupa a comunidade desde quarta-feira. Um barranco deslizou, por volta de 1h30 desta quinta, e atingiu parte de uma residĂȘncia de dois pavimentos. ApĂłs avaliação, o imĂłvel, juntamente com outros dois prĂłximos, foram esvaziados pelos militares como medida preventiva. Os moradores foram orientados a aguardar o parecer tĂ©cnico da Defesa Civil, que esteve no local da ocorrĂȘncia na manhĂŁ desta quinta. NinguĂ©m ficou ferido.
De acordo com informaçÔes da assessoria de imprensa da Prefeitura de Santos Dumont, as ruas Padre Adalberto e Machado de Assis, no Bairro CĂłrrego do Ouro, tiveram deslizamento de taludes e meios fios, sendo que a Machado de Assis estĂĄ interditada desde a noite desta quarta por conta do risco de a via ceder. No mesmo bairro, o nĂvel do açude subiu cerca de oito metros, e a ĂĄgua ficou alojada em um terreno, fato que gerou temor por parte da população. Depois de uma avaliação da Defesa Civil, PolĂcia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Obras e AssistĂȘncia Social, foi descartada a possibilidade de rompimento do açude, conforme laudo do engenheiro JosĂ© Carlos Abijaude.
A Defesa Civil do municĂpio chegou a atender outras ocorrĂȘncias de deslizamento de talude na Rua Constantino Horta, no Bairro Quarto DepĂłsito, entretanto, nenhuma residĂȘncia foi atingida. A Rua da Pedreira, que liga o distrito de SĂŁo JoĂŁo da Serra a Santos Dumont, tambĂ©m foi sinalizada e interditada por conta de deslizamento de terra. JĂĄ na Rua Aracitaba, parte de uma casa cedeu, mas nĂŁo houve feridos.
Forte chuva atingiu Barbacena
Barbacena tambĂ©m esteve entre as cidades com registro de alagamentos, enxurradas e risco de queda de encostas. Segundo o Corpo de Bombeiros, 30 ocorrĂȘncias foram registradas a partir da madrugada. Na manhĂŁ desta quarta, a corporação trabalha com todo o efetivo administrativo e operacional do dia para atendimento das ocorrĂȘncias, empenhando 29 militares, com oito viaturas percorrendo a cidade. Entre as ocorrĂȘncias de destaque, os bombeiros foram acionados para socorrer uma famĂlia que ficou presa dentro de sua residĂȘncia, no Bairro Vila Irene.
Uma mulher e suas duas filhas foram retiradas do local pelos militares e levadas para casa de parentes. TrĂȘs residĂȘncias, uma localizada na Rua Paulo de Oliveira Costa, Bairro Santa CecĂlia, outra na Rua Geraldo Magela Alvim, Bairro JoĂŁo Paulo II, e na Ponte do Cosme, na Vila Pereira, correm risco de desabamento, sendo a duas Ășltimas por conta da queda de ĂĄrvores.
Aracitaba isolada com queda da AMG-0520
Em Aracitaba, municĂpio com dois mil habitantes, distante cerca de 100 quilĂŽmetros de Juiz de Fora, o acesso para Oliveira Fortes estĂĄ comprometido apĂłs as fortes chuvas registradas a partir de quarta-feira (12). Na madrugada desta quinta, parte da AMG-0520 cedeu e uma cratera se abriu na pista. Por esta razĂŁo, a cidade estĂĄ isolada.
Aulas da rede municipal de Muriaé foram suspensas
De acordo com informaçÔes da Defesa Civil de MuriaĂ©, desde a madrugada desta quinta, foram registrados 120 milĂmetros de chuva na cidade. O Rio MuriaĂ© subiu cerca de dois metros. Todas as escolas da rede municipal suspenderam as aulas na quinta e sexta-feira (14). O transporte escolar dos distritos tambĂ©m foi suspenso. Na Rua Prefeito Francisco Teodoro Filho, Bairro SĂŁo JosĂ©, a Defesa Civil registrou queda de barranco. Pela manhĂŁ, a Secretaria Municipal de Obras trabalhava na limpeza da via, a fim de liberar a passagem de veĂculos.
Diante todos os estragos, foi publicado Decreto 9.501/2020, declarando situação de emergĂȘncia em MuriaĂ©. O decreto autoriza os ĂłrgĂŁos municipais a atuarem sob a coordenação da Defesa Civil, bem como permite a convocação de voluntĂĄrios para reforçar açÔes de resposta a desastres naturais e a promoção de campanhas de arrecadação junto Ă comunidade, dentre outras iniciativas.
Concurso e evento carnavalesco adiados
Por conta das chuvas, o “Esquenta MuriaĂ©”, evento carnavalesco que aconteceria neste final de semana, foi adiado. A decisĂŁo foi tomada em conjunto por Prefeitura, Fundação de Cultura e Artes (Fundarte), Departamento Municipal de Saneamento Urbano (Demsur) e Liga Carnavalesca de MuriaĂ©. Segundo a Administração Municipal, “no momento, todos os esforços estĂŁo concentrados no auxĂlio Ă s famĂlias atingidas pelas chuvas e na organização da cidade para se evitar maiores transtornos”. Uma nova data ainda serĂĄ definida.
As provas prĂĄticas do concurso pĂșblico do Demsur tambĂ©m foram adiadas. As avaliaçÔes aconteceriam neste sĂĄbado (15) e domingo (16). A Prefeitura irĂĄ divulgar novas informaçÔes a respeito da seleção na prĂłxima semana.
Rio GlĂłria
Em função da cheia do Rio Glória, a bomba de um dos poços artesianos que fornecem ågua ao distrito de Itamuri, na årea Rural de Muriaé, precisou ser desligada. Hå risco de desabastecimento de ågua no local e, desta forma, o sistema estå funcionando temporariamente com capacidade reduzida. A orientação é que os moradores economizem ågua até que a situação seja normalizada.
O acesso Ă ponte do Rio GlĂłria na BR- 356 voltou a preocupar motoristas que trafegam pelo local. Ă tarde, o volume do rio chegou a ultrapassar a parte estrutural da ponte e, por esse motivo, o acesso foi interditado pela PolĂcia RodoviĂĄria Federal (PRF). A ponte Ă© a principal via de acesso para motoristas que seguem no sentido Rio de Janeiro e EspĂrito Santo. Em janeiro, o local chegou a ficar interditado por dois dias.
Teixeiras
Em Teixeiras, parte de uma casa desabou nesta quinta-feira (13) com a força da correnteza do RibeirĂŁo Teixeira, conforme a rĂĄdio CBN de Juiz de Fora. NĂŁo havia ninguĂ©m no local. A residĂȘncia fica Ă s margens do curso d’ĂĄgua que inundou e alagou imĂłveis na localidade.
#Chuvas Leitor registra momento em que parte de casa Ă© levada pela ĂĄgua em Teixeiras, Zona da Mata pic.twitter.com/vHBIyKNjFp
â Tribuna de Minas (@tribunademinas) February 14, 2020
Falsas notĂcias sobre interdiçÔes nas estradas
InformaçÔes sobre novas interrupçÔes em estradas da regiĂŁo circulam em redes sociais, entretanto, os episĂłdios foram negados pela PolĂcia Militar RodoviĂĄria (PMR). AtĂ© entĂŁo, apenas a MGC-356, que liga os municĂpios de Coimbra e ErvĂĄlia, permanece interditada desde o inĂcio de janeiro, quando uma cratera se abriu na via, alĂ©m de outras erosĂ”es que causaram a interdição da MG-133, na altura do km 21, entre Coronel Pacheco e Tabuleiro, desde 29 de janeiro, e da rodovia MG-353, que liga Juiz de Fora a Coronel Pacheco, desde 5 de fevereiro.
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