PF investiga candidatos da região por corrupção eleitoral e associação criminosa

Segundo a Polícia Federal, suspeitos podem responder por crimes que têm a pena máxima de sete anos de prisão


Por Pâmela Costa

10/10/2024 às 09h50

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Operação foi conduzida pela Ficco-MG, força, coordenada pela Polícia Federal e composta pelas polícias Civil, Militar, Penal Federal e Estadual (Foto: Divulgação / PF)

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (10), seis mandados de busca e apreensão em Argirita, cidade localizada a cerca de 70 quilômetros de Juiz de Fora. A suspeita, de acordo com a corporação, é de que candidatos da cidade da Zona da Mata mineira cometeram crimes de corrupção eleitoral e associação criminosa. A ação faz parte da Operação “Sufrágio Limpo II”. Ainda sob sigilo das investigações, não foram divulgados nomes dos suspeitos.

A Justiça Eleitoral da 161ª Zona Eleitoral de Leopoldina foi a responsável por expedir os mandados, que foram cumpridos pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), coordenada pela Polícia Federal e composta pelas polícias Civil, Militar, Penal Federal e Estadual.

Segundo as informações divulgadas pela PF até o momento, a ação da manhã desta quinta tem como objetivo verificar as ocorrências acerca das denúncias de corrupção eleitoral e associação criminosa. Caso elas sejam confirmadas, as penas previstas podem chegar a sete anos de reclusão e ao pagamento de até 15 dias de multa.

A Tribuna irá atualizar esta matéria se novos detalhes das investigações forem divulgados.

Operação iniciada em Sabará

Na última sexta-feira (4), a Ficco-MG deu início à Operação Sufrágio Limpo. A ação foi deflagrada, inicialmente, em Sabará, município localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, distante cerca de 280 quilômetros de Juiz de Fora. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral da 241ª Zona Eleitoral de Sabará.

As investigações apuram a prática dos crimes de omissão de informação ou inserção de falsa informação em documento público ou particular para fins eleitorais e o crime de inscrever fraudulentamente eleitor.

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