Tiroteio em Rio Pomba: laudo conclui que arma apreendida foi utilizada no crime
Dois suspeitos, presos em flagrante na data do crime, permanecem recolhidos no sistema prisional
Exatamente um mês após o tiroteio que resultou na morte de Luciane dos Santos Marques, de 25 anos, e deixou outras 14 pessoas feridas, em Rio Pomba, cidade aproximadamente 72 quilômetros distante de Juiz de Fora, durante o carnaval, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou atualizações do caso. Nesta semana, o laudo da perícia balística concluiu que diversos projéteis encontrado no local do crime foram disparados pela arma de fogo apreendida com um dos suspeitos detidos, levando a corporação a “afirmar, indubitavelmente, que ela foi utilizada no crime”.
O inquérito policial instaurado para apurar a ocorrência segue em andamento. O delegado responsável pelo caso, Douglas Motta, esclarece que dois suspeitos, presos em flagrante na data do crime, permanecem recolhidos no sistema prisional. De acordo com a Polícia Civil, as investigações já apontaram que a motivação está relacionada a uma disputa territorial pelo tráfico de drogas no município de Ubá.
“As investigações prosseguem com o objetivo de identificar, qualificar e responsabilizar todos os envolvidos na ação criminosa. Laudos periciais, análises de dados extraídos de telefones celulares apreendidos e oitivas continuam em andamento.” Além disso, os policiais informaram que, no contexto de uma operação deflagrada contra o tráfico de drogas em Ubá, quatro indivíduos foram presos e estão sendo investigados por possível participação no crime.
Ainda conforme a Polícia Civil, diante da complexidade das apurações, o Poder Judiciário deferiu a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito, permitindo o aprofundamento das investigações sobre a motivação do crime e a identificação de todos os responsáveis.
