Confira detalhes da manifestação em Juiz de Fora
15h30
Em alguns viações, como a São Francisco, a intenção é começar a colocar os ônibus nas ruas em questão de dez a 15 minutos. O Sinttro afirmou que não vai fazer barricada, nem impedir a saída dos coletivos. O posicionamento é que quem quiser sair para trabalhar não será impedido. Nas garagens, os supervisores começam a chamar os trabalhadores que estão do lado de fora para assumirem seus postos e retomarem o serviço.
15h25
Entre os representantes Santa Luzia, a expectativa é que se consiga, o quanto antes, colocar os ônibus nas ruas. Já a categoria pretende manter o movimento pelo maior tempo possível. Entre alguns trabalhadores, há o receio quanto à segurança caso os ônibus voltem às ruas.
15h03
Os ânimos se acirram em frente aos portões da Santa Luzia. Outros policiais chegaram ao local. Apesar do suporte da PM, o Sinttro orienta os trabalhadores pela manutenção da mobilização.
15h
As pistas laterais da Rio Branco foram liberadas. A PM ocupa a pista central, que voltou a ser utilizada pelo taxistas.
O caminhão de som encontra-se parado bem na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Halfeld. A participação dos jovens é elogiada.
14h35
Os ônibus recuaram. Os portões voltaram a ser fechados.
14h30
Os motores dos ônibus chegaram a ser ligados na Santa Luzia, e os manifestantes voltaram a se posicionar na porta da garagem. Três viaturas da PM foram enviadas ao local para dar suporte.
14:25
13h58
Segundo Franklim Wilson, secretário do Sinttro, que estava na porta da garagem da Santa Luzia, houve adesão total da classe à paralisação. A intenção é de que a categoria permaneça com atividades interrompidas até a meia-noite. “Enquanto os trabalhadores estiverem dispostos a integrar a manifestação, o sindicato estará presente para resguardar este direito”, afirmou.
13h45
Depois da fala de alguns manifestantes, o caminhão volta a trafegar em direção a Rua Marechal Deodoro. Segundo os organizadores, a nova estimativa é de 70 mil pessoas no ato.
13h41
Os manifestantes vaiaram alguns motoristas que, segundo eles, teriam jogado os carros sobre quem participa do movimento.
13h38
A situação é pacífica em frente a garagem da empresa Santa Luzia, no Bairro Bandeirantes, mas há uma pressão patronal para a saída dos ônibus. Em vários momentos, houve mobilização para que os coletivos saíssem da garagem, chegando a ligar os veículos, mas os manifestantes reagiram e fizeram um cordão humano para impedir que eles deixassem o local. Na porta da garagem, há representações sindicais, movimentos sociais diversos e dezenas de motoristas de ônibus que estão apoiando a greve. Segundo uma fonte, que pediu para não ser identificada, os condutores vão continuar saindo com os veículos.
13h37
Logo após a fala do diretor do Sitraemg, representantes dos bancários assumiram o microfone. Segundo eles, haverá greve por tempo indeterminado, até a derrubada do governo, segundo eles.
13h35
Um grupo mais isolado se posicionou na esquina da Rua Halfeld com a Avenida Rio Branco, em frente ao prédio onde funciona a Funalfa. Mais cedo, eles foram até a sede da Prefeitura para protestar contra o prefeito Bruno Siqueira (PMDB). Os gritos foram de “Bruninho, pode esperar. A sua hora vai chegar.”
13h30
As lojas seguem funcionando normalmente no Centro. Exceto as ruas ocupadas pelos manifestantes, as demais apresentam movimento bem abaixo do normal.
13h25
O trânsito é fechado na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Floriano Peixoto.
13h20
Manifestantes se concentram em frente ao prédio da Justiça do Trabalho. Os servidores são aplaudidos. Nilson jorge de Morais, diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais (Sitraemg), fala ao microfone. Conforme ele, o local ficará fechado em apoio ao movimento. Juízes e servidores estão presentes.
13h05
A passeata chega na esquina da Rio Branco com a Rua Benjamin Constant. Os manifestantes se abaixam e cantam gritos de ordem.
13h
O tráfego dentro do Mergulhão foi liberado, e os carros começaram a acessar a Barão de Cataguases.
12h58
Segundo nova estimativa feitas pelos organizadores, cerca de 65 mil pessoas participaram da manifestação. Uma delas se sentiu mal e precisou ser socorrida por uma ambulância do Samu.
12h35
Houve agora um pequeno atrito. Carros que estavam impedidos de seguir pela Andradas começaram a virar para voltar pela própria avenida. Alguns manifestantes tentaram impedir e agora se deslocam para o cruzamento entre a Paula Lima e a Andradas. A palavra de ordem é “Para tudo”. Várias vias estão sendo retidas no entorno da Rio Branco, na altura da Barão de Cataguases. Motoristas que furam o bloqueio são vaiados.
12h25
Começam os discursos com o caminhão de som impedindo o trânsito da Avenida Rio Branco em ambos os sentidos. As pessoas estão sentadas na avenida, acompanhando os discursos.
12h21
Rio Branco e Avenida dos Andradas interditadas completamente. Carros estavam sendo desviados para a Rua Barão de Cataguases, mas o trânsito foi interditado ali também. Carros na faixa sentido Manoel Honório estão impedidos de passar.
12h17
Manifestantes entraram na Avenida Rio Branco agora, seguindo sentido Parque Halfeld. Manifestantes tentaram bloquear o trânsito na Barão de Cataguases, mas PM impediu.
11h57
PM para o trânsito na Rua Benjamin Constant momentaneamente. Manifestantes seguem em direção ao Mergulhão.
11:37
11h31
Funcionários da MRS Logística apoiam o movimento perto da linha ferroviária. Em prédios, a população fotografa. No momento, Avenida Francisco Bernardino totalmente parada. Alguns moradores apoiam movimento com bandeiras nos prédios. Quando há apoio, manifestantes voltam com o grito de ‘Fora Temer’.

11h11
Manifestantes começam agora a iniciar sua caminhada pelas ruas do Centro da cidade. A programação inicial aponta o trajeto Avenida Fransisco Bernardino, Rua São Sebastião, Avenida Getúlio Vargas, Rua Halfeld e Parque Halfeld.
11h08
10h55
Paulo Dimas, do Sintufejuf : “Mais uma vez estamos lotando a Praça da Estação. Nessa semana inteira o presidente ameaçou de corte os funcionários federais, mas estamos hoje aqui para defender nossos direitos.” Além dos representantes de entidades sindicais, há também famílias e crianças.
10h47
Na região central da cidade, as lojas estão funcionando normalmente, porém vazias.
10h45
Laiz Perrut, representante da Marcha Mundial das Mulheres. “Saudamos os companheiros e companheiras que participaram dos piquetes para parar os ônibus. É a classe trabalhadora unida. Já é uma greve histórica, que está sendo feita pela juventude, pelas mulheres e pelos sindicatos. Estamos aqui hoje para lutar por todos.” Em seguida ela puxa o grito “Olê olê olá, fora Temer, fora Temer!”
10h44
Núbia Santos, professora do departamento de educação da UFJF: “Várias amigos do sindicato, professores que estão na luta há muito tempo, vieram desde o Dom Bosco a pé até aqui para mostrar que temos que resistir a esses ataques. Não dá para acompanhar a história sem participar dela. Trouxe minha filha, os amigos dela e meu grupo de pesquisa.” Está muito interessante pq com as escolas particulares e os ônibus também estão aqui. Fortaleceu bastante, e acho que as pessoas estão começando a perceber o que esta acontecendo em nosso país.
10h40
Na região central algumas agências bancárias privadas disseram que irão funcionar normalmente e que abrirão atendimento ao público às 11h. 10h39
Para organização, neste momento há 30 mil pessoas na manifestação. O grito agora é “A luta continua! O povo está na rua!”
10h34
Vereador Betão (PT): “Essa já é a maior greve da história desse país. Na Zona da Mata, praticamente todas as cidades têm algum tipo de manifestação. As próximas semanas serão decisivas para a classe trabalhadora. Não tenho outra palavra de ordem a não ser ‘Fora Temer’, golpista e ladrão!”
10h30
Vagner França, do Sindicato dos Empregados do Comércio: “Nós, comerciários, nunca fizemos greve, mas está na hora. Eles querem tirar nossos direitos! Temos que ir para a rua, e não só em Juiz de Fora, mas temos que ir a Brasília. Nunca foi tão importante as classes trabalhadora e estudantil se unir.”
10h27
Organização da manifestação dá início às falas na Praça da Estação. Representantes das entidades têm 3 minutos para discursar. Cida Oliveira, diretora da CUT nacional, tem a palavra. “Neste momento muito rico, dizemos que não reconhecemos o governo e não vamos permitir que mexam nos nossos direitos. Essas reformas são crimes. O congresso foi colocado em um golpe e não nos representa. Mas os trabalhadores estão construindo um muro de resistência. Precisamos discutir uma assembleia constituinte para que o povo seja seu próprio representante. Fora, Temer! Nenhum direito a menos. Não iremos trabalhar até morrer. Daqui a pouco vamos sair em uma grande passeata. JF dá hoje um exemplo da luta.” 10h20
Um ônibus do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que vinha de Goianá para Juiz de Fora, na manhã desta sexta-feira (28), foi parado no posto da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), na altura do Bairro Grama, Zona Norte. De acordo com a coordenadora regional do movimento, Tatiana Gomes, os militares informaram que o ônibus não tinha condições de trafegar pois estaria com o pneu careca. “Conseguimos outro ônibus para nos transportar, mas tivemos todas as bolsas revistadas. De repente chegaram duas viaturas do choque na alegação que poderíamos estar transportando facões e outros objetos. Estamos em um ônibus cheio de crianças, de trabalhadores indo à luta, mas de forma pacífica. Jamais transportaríamos armas. Nos sentimos agredidos e intimidados.” Após a revista – e nada ter sido constatado, conforme Tatiana – o comboio seguiu para a Praça da Estação.

10h02
“A nossa luta unificou! É estudante junto com trabalhador!” Esse grito está sendo puxado pelo movimento estudantil, seguido por gritos de “Fora Temer! 9h59
Segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas, Marcos Casarin, o comércio não irá suspender suas atividades no dia de hoje. Ele informou que a CDL/JF enviou a todos os cerca de 1.500 associados um e-mail ressaltando que o comércio não pode parar. “O comércio não pode deixar de atender. Pode haver alguns problemas de deslocamento, mas as lojas têm que funcionar. Os lojistas não aderiram ao movimento. Nós temos compromissos sociais, folha de pagamento, impostos a pagar. Chega no final do mês, os tributos têm que ser pagos, assim como os salários dos funcionários.” Ele estima que 99% dos comerciários conseguiram uma forma alternativa de deslocamento. “O consumidor não ficará sem as lojas abertas – o principal é isso. Afirmar que não terá algum percalço é difícil, até porque a própria instabilidade que gera é maior do que está ocorrendo realmente.” As agências dos Correios estão funcionando normalmente.

09h43
Estudantes universitários e secundaristas reúnem-se agora a outras categorias na Praça da Estação. De acordo com o comandante da 4ª Região de Polícia Militar (4ª RPM), coronel Alexandre Nocelli, a corporação espera que o movimento seja pacífico e que não haja intercorrências. O oficial considera que o efetivo destacado é suficiente para garantir a segurança. Segundo ele, a PM não tem estimativa de público, já que é muito difícil precisar a quantidade de pessoas em movimento. 09h43
Nesta sexta-feira de Greve Geral em todo o Brasil, movimentos sociais e sindicais se reúnem no Centro de Juiz de Fora. Centenas de pessoas já chegaram à Praça da Estação e já se preparam para a manifestação. A expectativa é que os representantes de mais de 15 entidades sindicais e partidos políticos falem à população a partir das 10h20, seguindo por ruas do Centro a partir das 11h. Segundo a organização, a estimativa de público nesse momento é de 2 mil pessoas. A PM já adiantou que não fará nenhum tipo de estimativa.