Vereador defende uso de vans escolares para transporte de profissionais de saúde

Proposta é de autoria de Julinho Rossignoli e tem ainda as assinaturas de outros oito parlamentares


Por Renato Salles

20/04/2021 às 07h38

O vereador Julinho Rossignoli (Patriota) apresentou projeto de lei que sugere a utilização de veículos de transporte escolar como alternativa para o deslocamento de profissionais da saúde e pessoas que precisem de atendimento médico durante o período de enfrentamento ao coronavírus em Juiz de Fora. A proposição ainda leva a assinatura de outros oito parlamentares: Bejani Júnior (Podemos), Sargento Mello Casal (PTB), Tiago Bonecão (Cidadania), João Wagner Antoniol (PSC), Marlon Siqueira (PP), Cida Oliveira (PT), Kátia Franco Protetora (PSC) e Laiz Perrut (PT).

Segundo o projeto de lei, tal prerrogativa seria válida enquanto as aulas estiverem suspensas em Juiz de Fora, por conta da pandemia da Covid-19. Ainda de acordo com a proposição, para ser colocada em prática, “os veículos do transporte escolar urbano e rural, devidamente vistoriados e cadastrados nos respectivos órgãos competentes, ficam obrigados a respeitar as normas preestabelecidas para evitar a propagação da Covid-19, conforme os regulamentos próprios expedidos pelos estados e municípios”.

Entre estes regramentos são elencados o distanciamento mínimo na acomodação dos passageiros; o uso de máscara de proteção respiratória individual; e a utilização de álcool etílico com concentração mínima de 70% ao entrar e sair dos veículos de transporte. A proposta inicia tramitação na Câmara Municipal, devendo passar ainda pelas comissões pertinentes da Casa, antes de ser apreciada pelos vereadores em plenário.

Para justificar o projeto, os signatários levam em consideração que uma das medidas impostas por estados e municípios para o enfrentamento à pandemia foi a suspensão das aulas. “Assim houve a necessidade de suspensão do serviço de transporte escolar, o que, certamente, poderá ser usado para transportar os profissionais da saúde, bem como os que necessitem de atendimento”, afirma o texto, reforçando que o modal possibilita a adoção de uma “forma mais segura para o transporte dos profissionais da saúde”.

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