Governo de Minas garante recursos para duas escolas de JF
Instituições contempladas tiveram como critérios avaliados a urgência e a criticidade da situação da estrutura
Duas escolas estaduais de Juiz de Fora serão contempladas com recursos da segunda etapa do Programa de Revitalização de Escolas Estaduais de Minas Gerais-Mãos à Obra na Escola. O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema (Novo), que destacou o investimento de R$ 28,7 milhões em obras de revitalização e reforma em 210 escolas por todo o estado.
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Com o recurso, a Escola Estadual Ana Salles, localizada no bairro Benfica, Zona Norte, que passou por uma primeira fase de obras para substituir a estrutura de contêineres por alvenaria, vai receber mais duas salas de aula, dois laboratórios – um de Informática e outro de Ciências -, salas administrativas, com secretaria, direção, supervisão, sala de professores e banheiros. Para a comunidade, a estrutura significa uma conquista muito grande. “Estamos há anos esperando por essas melhorias. Agora vemos as alterações se concretizarem, com um ambiente adequado para as crianças, que ajuda a melhorar a aprendizagem”, afirma a diretora Luciane de Oliveira Knopp.
O salto da estrutura precária para a nova realidade faz aumentar a ansiedade para ver todo o projeto finalizado, e ainda melhora a qualidade da educação. “Quando eles (os alunos) ficavam em um ambiente de 55 graus, com um calor muito forte e tudo deteriorado, eles iam porque precisavam estudar, mas não era prazeroso e nem saudável. As crianças agora têm um ambiente prazeroso para estudar, assim como os funcionários, que têm um local mais agradável, porque antes era insalubre. Conseguimos essa reforma com a luta de todos os trabalhadores da escola, que é algo constante. A comunidade merece uma escola com essa estrutura”, considera a diretora. Ainda de acordo com ela, ter um espaço físico que seja apropriado melhora a qualidade da educação.
Reforma e ampliação
Na Escola Estadual Hermenegildo Vilaça, localizada no Bairro Grama, Zona Nordeste, a primeira fase da obra será destinada à reforma elétrica. “O prédio é antigo, temos muitas quedas de energia, o que traz um grande risco de perder equipamentos. Há uma sobrecarga e a estrutura que temos hoje não atende às nossas necessidades. Por isso, estávamos aguardando com ansiedade essa verba”, explica a diretora Lucimar Aparecida da Cunha.
Na segunda fase, o recurso será empregado na reforma e ampliação do prédio, e haverá ampliação da cozinha, do refeitório e dos banheiros. “Significa um ganho muito grande. Essas obras vão causar um impacto na melhoria da qualidade da escola. A resolução desses problemas de infraestrutura vão atender aos anseios da comunidade. A entrada tem uma escada, que impede que tenhamos acessibilidade. Então, pretendemos nos tornar uma escola mais inclusiva, o que é uma oportunidade muito boa.”
As escolas contempladas pelo programa tiveram como critérios avaliados a urgência e a criticidade da situação da estrutura, em especial, aquelas que necessitam de obras mais urgentes. O repasse foi confirmado pelo governo e as instituições aguardam o dinheiro para darem andamento à realização das obras.