Primeira etapa de obra da Escola Estadual Ana Salles será entregue nesta sexta

Primeira etapa dos trabalhos inclui quatro salas de aula, biblioteca, cozinha e refeitório. Ainda falta a segunda fase da obra, ainda sem data para conclusão


Por Tribuna

07/06/2018 às 21h06- Atualizada 07/06/2018 às 21h38

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Obra foi realizada em cerca de oito meses (Foto: Olavo Prazeres)

A primeira etapa da obra de fundação da estrutura física da Escola Estadual Ana Salles, que inclui quatro salas de aula, biblioteca, cozinha e refeitório, foi concluída e será entregue nessa sexta-feira (8). Desde a fundação da instituição em 1963, a escola, localizada em Benfica, Zona Norte, funcionava com estrutura física precária, semelhante a um contêiner, composta por material metálico, com revestimento em madeira insuficiente para proporcionar conforto térmico para crianças, professores e funcionários. As condições da unidade foram denunciadas, e uma investigação foi feita em meados de 2015. Em 2017, com o assunto ainda sem providências, uma nova denúncia foi feita. A obra que tem valor previsto de R$ 545 mil foi realizada em cerca de oito meses, de acordo com o engenheiro de estrutura física da Superintendência Regional de Ensino (SRE), Cristiano Andrade de Oliveira.

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“O espaço tem janelas, piso, revestimento, ligação com a rede elétrica e iluminação que atende aos padrões de Normas Brasileiras (NBR) aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Acreditamos que, na próxima semana, os alunos se mudem, até mesmo para que possamos providenciar a licitação para a próxima etapa da obra.” Conforme Cristiano, a segunda parte da construção deve incluir uma sala multimeios, banheiros e o setor administrativo. Parte da demora na entrega, conforme o engenheiro, foi causada pela necessidade de alteração no plano do empreendimento. “Demolimos o prédio antigo e tivemos que começar tudo do zero. Houve um problema no início do trabalho, quando detectamos que o solo tinha capacidade de carga muito baixa nas primeiras camadas. Esse problema atrasou toda a obra, porque tivemos que refazer todos os estudos. O termo da construção é de 2015, mas, por conta de tudo isso, só conseguimos viabilizar no ano passado. Essa demora não vai se repetir na segunda etapa, porque nós já temos a sondagem pronta.”

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Escola funcionava com estrutura física semelhante a um contêiner (Foto: Felipe Couri/Arquivo TM)

Embora a diferença na estrutura já seja visível, ainda é preciso garantir que a obra seja finalizada. É o que ressalta a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Victoria Mello. “A escola existe há décadas e, desde que foi criada, funciona em uma situação de precariedade absurda. Esperamos a liberação da segunda etapa, porque só a primeira é insuficiente para que ela funcione com dignidade.” Há um receio, conforme Victoria, de que o Governo não libere a verba, em função dos atrasos nos repasses regulares para manutenção, merenda e outras atividades. “Se o recurso não for liberado, vamos ver o que podemos fazer junto à escola para pressionar o Estado.”

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