Ministério Público bloqueia mais de R$ 10 milhões de organização criminosa

Operação Terceira Estação mira grupo envolvido em tráfico de drogas e lavagem de capitais


Por Tribuna*

29/07/2025 às 11h11

Ministério Público bloqueia mais de R$ 10 milhões de organização criminosa
Foto: MPMG

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da 11ª Promotoria de Justiça de Governador Valadares, deflagrou, na manhã desta terça-feira (29), a operação Terceira Estação. A ação, que conta com apoio das polícias Militar e Civil, visa desarticular uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de capitais e outros crimes relacionados. O grupo atuava a partir de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, com conexões em outras cidades.

A operação cumpriu medidas cautelares autorizadas pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Governador Valadares, com diligências realizadas em município homônimo, Belo Horizonte e Uberlândia, além de Cariacica, no Espírito Santo. Foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva, além do bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 10.729.454,06.

Comando de dentro do sistema prisional

As investigações apontam que um dos líderes da organização criminosa continuava exercendo funções de comando mesmo após sua prisão. Inicialmente detido na Penitenciária Francisco Floriano de Paula (PFFP), em Governador Valadares, ele está atualmente no Complexo Público-Privado de Ribeirão das Neves.

Segundo o MPMG, ele contava com o apoio direto de sua companheira, que usava identidade falsa. Ao ser identificada corretamente, verificou-se que ela possui condenações que somam mais de 34 anos de reclusão, pelos crimes de tráfico interestadual de drogas e roubos a instituições financeiras. Utilizando o nome falso, ela teria movimentado mais de R$ 21 milhões em transações financeiras suspeitas.

O homem também é investigado por envolvimento em um homicídio ocorrido na PFFP. Conforme apurado, ele teria obrigado outro detento a consumir cinco gramas de cocaína em represália ao furto da substância, o que resultou na morte da vítima.

Atuação articulada e com estrutura complexa

De acordo com o MPMG, a organização mantinha uma estrutura criminosa sofisticada, com operações dentro e fora do sistema prisional. O núcleo do grupo funcionava no bairro Primavera, em Governador Valadares, mas havia ramificações em outros estados. As ações do grupo incluíam estratégias para ocultação de patrimônio e movimentação financeira ilícita.

*Texto reescrito com o auxílio do Chat GPT e revisado por nossa equipe

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