Grupo é condenado pelo desvio de mais de R$ 650 mil dos cofres da saúde estadual
De acordo com as investigações, o plano da equipe era receber até R$ 1,6 milhão através de fraude
Três pessoas acusadas de desviar R$ 656 mil do orçamento estadual da saúde foram condenadas na última sexta-feira (13). A Justiça reconheceu a prática de crimes de fraude eletrônica, corrupção, lavagem de capitais e associação criminosa. As penas variam de 19 a 43 anos de prisão.
Os condenados são de Divinópolis e foram alvos da operação “Efeito Colateral”, deflagrada em junho deste ano pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Divinópolis e da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do município.
Conforme as investigações, os três estavam envolvidos em uma fraude e teriam falsificado diversos documentos para ingressar com uma ação judicial contra o Estado de Minas Gerais. A alegação falsa era de que um dos réus estava com câncer e precisava de medicamentos caros. Até a execução da operação, R$ 656 mil já haviam sido depositados pelo Estado na conta de um dos condenados. O plano da equipe era receber até R$ 1,6 milhão através da fraude, articulada por uma assessora jurídica da Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Divinópolis.
A sentença fixou o pagamento de R$ 656 mil por danos morais coletivos e os bens apreendidos com eles serão utilizados para ressarcir os danos materiais causados ao Estado. Os réus já estavam presos preventivamente desde junho de 2024.