Tupi pronto para o desafio contra a Portuguesa
A espera chegou ao fim. Depois de 21 dias de treinamentos por conta da paralisação da Série C durante a Copa América, o Tupi volta a entrar em campo para defender a invencibilidade na competição. Logo mais, às 16h, o Carijó enfrenta a tradicional Portuguesa-SP. Confronto entre o segundo e o quarto colocados no Grupo B, no qual mineiros têm oito pontos e paulistas sete, e que marca o retorno do Canindé como palco dos jogos da Lusa. O estádio permaneceu interditado por motivos de segurança na maior parte da temporada.
Por falta de laudos de segurança, o Canindé foi bloqueado em novembro do ano passado, embora tenha sido liberado brevemente, quando recebeu a derrota da Portuguesa-SP para o Ituano-SP por 2 a 1, pela Copa do Brasil, voltando a ser fechado novamente logo depois. Construído em 1953, o estádio tem capacidade para pouco mais de 21 mil torcedores e é o símbolo dos tempos áureos da Lusa.
“Até antes do juiz apitar o início da partida, tudo isso pode ser relevado. Na hora que apita, isso vai depender de como a nossa equipe vai se comportar no jogo. Se entrarmos desligados, o fator campo vai influenciar. Mas se entrarmos com uma postura boa, aí o fator campo terá pouca relevância. Não temos que nos apegar a esses detalhes. Temos que ser fiéis ao nosso plano de jogo. Temos tudo para fazer uma grande partida”, afirma o capitão Osmar, que conhece as características do adversário desde 2008, quando defendeu a equipe paulista.
Mas o palco do jogo e a tradição do adversário não são os únicos motivos de preocupação no Tupi. Os últimos jogos mostraram que a Lusa tem força para ser uma concorrente forte para o acesso à Série B. “Eles vêm de duas vitórias fora de casa, contra Madureira-RJ e Guaratinguetá-SP. Vai ser um jogo complicado contra um time bem dirigido pelo Júnior Lopes. Mas procuramos preparar a equipe não só nos aspectos físico, técnico e tático, mas também emocionalmente, para que possamos fazer um grande jogo”, diz o técnico do Galo, Leston Júnior, que deve repetir pela quinta vez consecutiva a escalação da equipe titular.