“Trabalhamos em dobro”: Tupi duela com Novo Esporte em JF pela fase final do estadual
Galo Carijó começa hexagonal neste sábado, às 15h; técnico ressalta equilíbrio do grupo e busca por solidez defensiva
O Tupi inicia o hexagonal final da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, a popular “Terceirinha”, neste sábado (25), às 15h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, contra o Novo Esporte. Os clubes já se enfrentaram na segunda rodada da primeira fase, mas em Itabirinha, com 0 a 0 no placar ao apito final. Agora, as equipes duelam com Boa Esporte, Coimbra, Essube e Paracatu em turno único em busca das duas vagas que dão acesso ao Módulo II de 2026.
Os ingressos para o duelo podem ser adquiridos antecipadamente na Banca do Sérgio (Centro), na loja Zé Kodak (Galeria Belfort Arantes), no campo do Tupi (Santa Terezinha) e na sede social do clube, no valor de R$ 20 a inteira R$ 10 a meia-entrada, com acesso gratuito para crianças menores de 12 anos. Haverá também venda na bilheteria do estádio, horas antes do início do confronto.
No treino de quinta-feira (23), o técnico Raphael Miranda esboçou a escalação com João Caniato, Lucas Bahia, Vitor Gabriel, Renan Fonseca e Lucas Inácio (Guilherme); Figueredo, Gabriel Planta e Gustavo; Schimaltz, Juan Rocha e Mosquera.

Tupi terá “jogos complexos”
Na visão de Raphael Miranda, o fato de o Tupi já ter jogado contra Novo Esporte e Coimbra na primeira fase – empates em 0 a 0 e 2 a 2, respectivamente – torna o jogo ainda mais parelho. “O adversário também nos conhece, é algo mútuo, tornando o jogo complexo. Assim como a nossa equipe evoluiu muito nos últimos jogos, eles também cresceram. Tenho certeza de que será um jogo duro”.
Segundo ele, o momento do elenco carijó é bom, ainda mais após o período de preparação antes do início do hexagonal. Dessa forma, o técnico diz que a equipe chega em boas condições físicas. “Recuperamos bem os jogadores, demos três dias de folga para ficarem com a família e, depois disso, trabalhamos em dobro. Foram semanas intensas de treino, e chegamos fortes para a estreia”.
Perguntado sobre os ajustes táticos realizados, o treinador disse que o foco foi especialmente no setor defensivo, sem abrir mão da proposta ofensiva que tem caracterizado o Tupi ao longo da competição. “Fizemos oito sessões de treino, sendo cinco voltadas para a fase defensiva. Trabalhamos dentro do nosso modelo, o Tupi é uma equipe que propõe o jogo e busca o gol. Temos média de quase dois gols por partida e um sofrido. Se mantivermos esse desempenho, o acesso virá naturalmente”, avalia.
Sobre o Novo Esporte, o técnico elogia o elenco adversário e destaca a importância de um bom equilíbrio coletivo. “O Novo tem um ataque muito forte. Conheço o Igor Lemos, já o enfrentei no Campeonato Goiano, e o Vitor, centroavante , conheço desde a base. Além disso, os zagueiros Bernardo e Riquelme são muito altos e bons no jogo aéreo. Se focarmos só em um jogador, corremos o risco de sermos surpreendidos pelos outros. O objetivo é neutralizar os pontos fortes e explorar as fragilidades”, pontua.
Preparação e equilíbrio no hexagonal
Para o treinador, o hexagonal final promete ser um dos mais equilibrados dos últimos anos, com jogos decididos nos detalhes. “Acredito que será parecido com a outra chave, com muitos empates e partidas difíceis de vencer. Quem conseguir ganhar vai abrir uma boa vantagem na tabela. Sinceramente, não vejo nenhuma equipe abaixo das demais”.
Raphael lembra que o Tupi conseguiu cumprir seus dois primeiros objetivos: classificar e garantir uma das melhores campanhas da primeira fase, o que dá ao clube a vantagem de jogar três vezes em casa. “Nosso plano A era classificar, e conseguimos. O plano B era terminar entre os três melhores, e também atingimos esse objetivo. Essa vantagem de jogar três vezes em casa é importante, principalmente pela logística. Mas tenho certeza de que, independentemente do mando, todos os jogos serão muito difíceis”.
O treinador também elogia o formato adotado pela Federação Mineira de Futebol (FMF), que definiu o hexagonal em turno único. “Prefiro um turno só do que dois, com jogos quarta e sábado, porque com jogos só aos sábados conseguimos preparar melhor a equipe e recuperar os atletas”. Por fim, Rafael comenta sobre o último jogo do hexagonal, que colocará frente a frente Tupi e Boa Esporte, as duas melhores equipes da primeira etapa.
“Merecíamos nos enfrentar na última rodada. Sabemos que teremos três jogos em casa nos quatro primeiros jogos, o que é uma boa vantagem. Mas vencer em casa não é simples. Fizemos uma ótima primeira fase, com sete pontos de nove possíveis, e a meta é seguir pontuando forte em casa e buscar pontos fora para conquistar o acesso”, analisa.
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