Sócios do Tupi não aprovam cláusulas da SAF, e novo contrato será negociado
Outra pauta discutida na assembleia geral, o início da recuperação judicial foi aprovado por unanimidade
Em assembleia geral extraordinária realizada na noite da última segunda-feira (4), na sede social do Tupi, no Centro de Juiz de Fora, os sócios carijós autorizaram, por unanimidade, o presidente Eloísio Pereira, o Tiquinho, a dar início à recuperação judicial do clube. Entretanto, os alvinegros não aprovaram o contrato de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) proposto pela empresa Magnitude Investimentos e Participações, do Rio de Janeiro.
De acordo com um dos sócios presentes, que prefere não ser identificado, os associados entenderam que alguns pontos do contrato precisam ser revisados. O principal deles seria uma multa que o clube deveria pagar ao advogado responsável pelo pedido de recuperação judicial, de cerca de R$ 3 milhões, caso a tentativa não fosse aprovada.
Nesse contrato, o Estádio Salles Oliveira, localizado no Bairro Santa Terezinha, ficaria como posse da Magnitude Investimentos e Participações, enquanto a sede social continuaria controlada pela associação. A empresa que controlaria a SAF também seria responsável pela construção de um Centro de Treinamento (CT) para a equipe profissional e base do Alvinegro de Santa Terezinha.
Como as cláusulas não foram aprovadas, a diretoria do Tupi irá revê-las para negociar novas propostas com a Magnitude. Depois disso, haverá uma nova assembleia com os sócios, para decidir pela aprovação ou não da SAF.
A Tribuna tentou contato com o presidente do Conselho Deliberativo, Léo Ribeiro, com o presidente do clube, Eloísio Pereira, e com o advogado do Tupi, Flávio Tavares, e aguarda resposta. A matéria será atualizada assim que houver os retornos.