Quem são os artistas de Juiz de Fora no Spotify?
Tribuna cria playlist diversa. Dê play na festa de ano-novo e abra os ouvidos para a música da cidade
Quem são os juiz-foranos no Spotify? Me parecia impossível encontrar todos, e nem almejo essa façanha, certamente alguns ficaram de fora. É por isso que construí uma playlist colaborativa, para que os que não estão e aqueles que ainda vão se lançar em plataformas digitais possam ser incorporados na “Juiz de Sons”, que já tem mais de 60 músicos, musicistas e bandas. Confira abaixo:
Nessa busca de um por um que me passava pela cabeça, pensei em vários nomes que ainda não optaram ou tiveram condições de contratar uma distribuidora de streaming. Darandinos, Mamão, Duplodeck, Top Surprise, Poetisa Dissecada, Chadas Ustundas, Contágio, Dudu Costa, Roger Resende, Uivos, Vivenci, Soul Rueiro, Subefeito, Silva Soul e mais o dobro dessa enumeração deixariam a playlist ainda mais completa. A ideia é que os próprios juiz-foranos tenham, em apenas um clique, a chance de conhecer a diversidade da produção musical da cidade, que não para nunca. Incluí, também, “Tristeza pé no chão”, que, apesar de ser interpretada por Clara Nunes, é composição de Armando Fernandes Aguiar, Mamão, consagrado sambista desta terrinha.
Só em 2017, recapitulando alguns lançamentos que estão na plataforma, tivemos Obey, com o disco “Da tempestade ao sol”, Goya Reggae Rock lançou “A pedra mais alta”, o projeto Ponto do Samba fez o “Volume 2”, Luísa Moreira, “Todos os sonhos estão no vento”, a banda Blend 87 lançou “Concebido por acaso na terra”, Dudu Lima, “Som de Minas”, Rafa Castro, “Fronteira”, Legrand lançou EP homônimo, Thales Tozatto, “Transatlântico”, Lúdica Música disponibilizou “Coletânea de originais”, em comemoração aos 26 anos de projeto, e Soul High lançou “Gravidade”. Fora os singles de Carol Serdeira, The Basement Tracks, Raí Freitas & U Bandão, Mc Xuxú e Alles Club, que estão na playlist “Juiz de sons”.
A ideia é ter uma música de cada artista ou banda, de preferência um trabalho mais recente, para que seja uma forma de apresentá-los.
Principalmente, uma abertura para que ouçam o disco completo no perfil de cada um, e até mesmo entrem nas discografias das bandas, se for o caso de uma história mais extensa na música. Foi bonito ver que, neste ano, tivemos estreias, como Soul High, Thales Tozatto e Luísa Moreira, que pela primeira vez gravaram um disco de composições próprias. Para os artistas da cidade que têm dúvidas de como colocar seu próprio trabalho no Spotify e outras plataformas digitais, algumas sugestões são a “Onerpm”, que faz cadastro gratuito na maioria das plataformas de streaming ou “Tratore”, que tem feito a distribuição de boa parte das bandas independentes brasileiras.