Escola estadual é furtada pela quarta vez em 20 dias
A Escola Estadual Batista de Oliveira, no Bairro Costa Carvalho, região Sudeste de Juiz de Fora, foi furtada na madrugada dessa segunda-feira (27). Cinco computadores e dois ventiladores foram levados por criminosos, que também quebraram o sino automático da escola e espalharam materiais de alunos e professores nas salas da instituição. O crime se soma às outras três ocorrências registradas na escola em cerca de 20 dias.
De acordo com a vice-diretora da escola, Ananda Elisabeth Fernandes, uma vizinha ouviu barulhos no local durante a noite e avisou a diretoria da instituição sobre o arrombamento. A suspeita é de que os mesmos autores dos primeiros furtos tenham praticado o crime nessa madrugada. “Entraram na escola e destruíram tudo. Já é a quarta vez que isso acontece em 20 dias. Nas outras ocasiões, já tinham levado 11 computadores e ventiladores. A gente fica surpresa, porque aparenta ser a mesma pessoa que invade a escola, porque a porta de entrada é arrombada sempre da mesma forma”.
Segundo Ananda, nos crimes anteriores também foram roubados pisos que a escola tinha ganhado em forma de doação, pacotes de argamassa e materiais esportivos. “Nesta quarta vez, destruíram nosso sino automático, quebraram a porta da secretaria e reviraram os armários. Na segunda vez em que fomos assaltados, também destruíram os armários das salas dos professores”, conta.
A Polícia Militar (PM) foi acionada para comparecer ao local, mas até o momento da publicação desta reportagem, ainda não havia chegado à escola. Conforme a vice-diretora, a polícia registrou todas as ocorrências anteriores e efetuou perícia no local, mas a instituição aguarda investigação.
Déficit
Os furtos constantes têm criado um déficit de equipamentos na escola, e, para a vice-diretora, toda a sociedade fica prejudicada. “Quatro assaltos em 20 dias é muita coisa. Nós trabalhamos muito, e quem paga tudo são os contribuintes e os alunos, que sofrem pois ficam sem aula. O Governo de Minas Gerais está com verbas reduzidas, e temos uma dificuldade muito grande de consertar tudo que é estragado. Demoramos cerca de seis anos para conseguir a reposição de nossos ventiladores, e, em seis meses, 60% deles já foram roubados. É uma situação lamentável”.
A Tribuna tentou entrar em contato com a Superintendência Regional de Ensino (SRE) para obter posicionamento da instituição, mas, devido ao recesso de carnaval, não obteve retorno.