Candidatas que erraram inscrição do Enem garantem acesso a notas


Por Guilherme Arêas

26/01/2017 às 20h05- Atualizada 26/01/2017 às 20h06

Duas candidatas que prestaram o Enem tiveram que recorrer à Justiça para garantir o acesso às notas do exame. No ato da inscrição, ambas foram classificadas como treineiras pelo Inep, ao informarem, por engano, que não concluiriam o ensino médio em 2016. No dia da divulgação das notas, uma das estudantes percebeu que não teria acesso ao resultado, por se enquadrar no grupo que somente receberá as notas em março. Após uma antecipação de tutela, movida pelo advogado Pablo Gomes, os juízes da 3ª e da 4ª varas federais do Tribunal Regional Federal da 1ª região determinaram que o órgão responsável pela prova liberasse o acesso às notas, sob pena de multa.

“Pensei que tinha sido um bug do site e depois vi que não era. Todos os comandos do sistema estavam funcionando, menos as notas. Liguei para meus pais e falei que as notas não tinham sido liberadas, eu tinha sido considerada treineira. Fiquei bem desesperada porque pensei que iria perder meus ano de estudos”, explicou a candidata Lara Tureta Pompei, 17. Na tarde de ontem, por volta das 17h, as adolescentes tiveram acesso às notas no site, mas ainda não conseguiam acessar o Sisu.

A Tribuna entrou em contato com o Inep, que informou que o acesso às notas já havia sido garantido às estudantes, atendendo à determinação judicial. O órgão informou, no entanto, que as participantes foram classificadas como treineiras por terem marcado essa opção na ficha de inscrição. “O equívoco foi das participantes e não do Inep”, diz a nota, com cópias do trecho que comprova as informações prestadas pelas estudantes.

 

 

 

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