UFJF fará diagnóstico para aferir acesso à internet pelos acadêmicos
Objetivo é avaliar condições para adoção de instrumentos que atendam novas demandas durante pandemia
A partir da próxima quinta-feira (28), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) iniciará uma análise sobre as condições e experiências de seus estudantes, professores e técnico-administrativos em educação no uso das tecnologias da informação e comunicação. O objetivo é aferir as condições de acesso à internet por parte da comunidade acadêmica para, eventualmente, subsidiar ações futuras, em razão das “incertezas quanto ao período seguro para retomar as atividades presenciais” consequentes da pandemia do coronavírus.
A pesquisa será feita por meio de um formulário disponível no site do Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (Siga). Para contemplar também quem tem acesso restrito à internet, a UFJF montou equipes de trabalho remotas que poderão entrar em contato com os estudantes por telefone e correspondência. Os participantes deverão responder cerca de 60 questões de múltipla escolha, sendo a maioria para todas as categorias (estudantes, professores e TAEs), e outras específicas para cada um desses grupos. O documento ficará disponível no Siga durante duas semanas, sendo indispensável a ampla participação da comunidade acadêmica para a relevância do diagnóstico.
Conforme a instituição, não há intenção de impor aulas remotas ou outros modelos de educação e de gestão, mas a universidade diz entender ser necessário debater instrumentos que atendam às demandas institucionais e que possam estabelecer novos parâmetros de trabalho. Por meio da assessoria de comunicação da UFJF, o reitor Marcus Vinicius David afirmou que a suspensão das atividades presenciais em virtude do coronavírus trouxe um novo desafio. “Cada vez mais precisamos refletir sobre os caminhos a tomar para que a essência da universidade permaneça viva em condições tão adversas. Somos cientes de que existem estratégias muito diferentes e devemos estar atentos às múltiplas possibilidades de formação, entre as quais o acesso e a ação pela via das plataformas digitais são instrumentos que não devem ser ignorados.”