Serviços da Amac estão suspensos até quarta-feira
Reunião, na manhã desta segunda, debateu os rumos da entidade. Funcionários temem que redução de recursos provoque a perda de empregos. Serviços das creches, Centro de Convivência do Idoso, Casa da Menina Artesã, Pequeno Jardineiro, Agente do Amanhã e Creas seguem suspensos.
As atividades da Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac) foram paralisadas nesta segunda-feira (18), em Juiz de Fora. Os cerca de 1.100 funcionários pararam os serviços para discutir os rumos da entidade, em uma reunião na sede do Centro de Convivência do Idoso, na manhã desta segunda. Por conta disso, conforme a assessoria da Amac, os serviços de creches, Centro de Convivência do Idoso, Casa da Menina Artesã, Pequeno Jardineiro, Agente do Amanhã e Creas foram suspensos. Seguem em funcionamento as casas de acolhimento 24 horas e o serviço de pernoite no albergue. A paralisação afeta cerca de 15 mil pessoas que dependem dos serviços ofertados pela associação.
A proposta era de que a suspensão ocorresse apenas nesta segunda, mas, durante a reunião, os trabalhadores decidiram que as atividades da Amac continuarão paralisadas até quarta-feira, quando está prevista uma reunião com representantes da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Após a assembleia, os funcionários seguiram em passeata pelas ruas, em direção ao prédio da Prefeitura. No local, uma comissão de funcionários foi recebida por representantes da PJF, mas a imprensa não foi autorizada a acompanhar o encontro. A assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Social informou que só vai se posicionar após ser comunicada oficialmente sobre a paralisação, o que ainda não havia ocorrido até o final da manhã.
A reunião dos funcionários foi convocada pela preocupação com o futuro da entidade, que desde janeiro realiza a prestação dos serviços mediante um termo emergencial assinado com o município e que tem prazo vigente até o dia 30 deste mês. A entidade precisa assinar os novos convênios que venceu no processo de chamamento público, mas a previsão desses novos contratos assegura recursos 40% menores do que são usados hoje para a manutenção dos serviços, o que deve comprometer as atividades e os empregos. O temor é de que 284 empregos possam ser perdidos. A paralisação foi informada aos usuários dos serviços na quinta e na sexta-feira.
Os serviços sociais prestados pela Amac acontecem por meio de convênios com a PJF, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Secretaria de Educação.