Mulher morre após ser atropelada por trem no Poço Rico
Corpo da vítima, que ainda não foi identificada, está no Instituto Médico Legal de JF
Uma mulher morreu após ser atingida por uma composição férrea, na manhã desta quarta-feira (13), no Bairro Poço Rico, Zona Sudeste de Juiz de Fora. Segundo informações da Polícia Militar, o acidente aconteceu pouco depois das 7h, e a vítima chegou a ser socorrida pelo Samu até o HPS, mas ela não resistiu aos ferimentos e faleceu após uma parada cardiorrespiratória. Até por volta das 16h, ela não havia sido identificada.
O maquinista, 32, relatou à PM que conduzia a locomotiva com 123 vagões, de Itaguaí (RJ) para Juiz de Fora. Ele avistou a pedestre caminhando pela lateral da linha férrea, mas, quando o trem se aproximou, ela já estaria andando sobre os trilhos. O condutor acionou a buzina e os freios de emergência, no entanto, não conseguiu evitar o atropelamento, parando a composição mais adiante.
A MRS, concessionária que administra a ferrovia, informou que a vítima estava caminhando em um trecho corrido, onde não deveria haver presença de pedestres. “Apesar de insistentes tentativas com acionamento de buzina, ela não apresentou nenhuma reação à aproximação do trem.”
O corpo foi encaminhado para necropsia no Instituto Médico Legal (IML), onde aguarda identificação. Segundo a assessoria da Polícia Civil, a mulher aparenta ter 35 anos, mede cerca de 1,60m, é parda, tem olhos castanhos e cabelos médios encaracolados. Os dentes são naturais, mas com falhas, e há uma tatuagem no ombro esquerdo de um coração com as letras L e D. Também foram visualizadas duas cicatrizes no pescoço. Quem tiver qualquer informação que possa identificar a vítima pode entrar em contato com o IML, que funciona na Rua Professora Carolina Coelho, 56, no Granbery, região central.
Vítima internada há um mês
O acidente aconteceu quase um mês depois de outra mulher, de 19 anos, ter ficado gravemente ferida ao ser atropelada por trem também na região do Poço Rico. Na ocasião, a pedestre ainda estava com sua filha de 11 meses no colo, mas a bebê não sofreu ferimentos graves e recebeu alta no mesmo dia. Já a mãe, permanecia internada nesta quarta, quase um mês depois do episódio. Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, ela saiu do CTI e está na enfermaria, com quadro estável.
O atropelamento ocorreu por volta das 10h do dia 14 de fevereiro, também em um trecho corrido e murado onde não é permitido o trânsito de pedestres, próximo à Rua da Bahia. De acordo com a PM, a mãe seria residente da Olavo Costa, na mesma região, e estaria seguindo em direção à sua casa.
A MRS reforçou a importância de as pessoas utilizarem somente as passagens oficiais para a travessia da linha férrea.