Funcionários da Gil podem ter plano de saúde suspenso

De acordo com Sinttro, motivo seria dívida da empresa com operadora; assembleias nesta terça-feira (11) irão deliberar sobre o problema


Por Tribuna

11/08/2020 às 11h49

Os trabalhadores da Goretti Irmãos Ltda (Gil) correm o risco de ter o plano de saúde suspenso. O motivo seria uma dívida da empresa com a operadora, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Juiz de Fora (Sinttro/JF). Um áudio que circula pelas redes sociais entre motoristas e cobradores, o qual a Tribuna teve acesso, mostra um suposto funcionário da Gil tentando agendar uma consulta, entretanto, a atendente teria informado que o plano havia sido suspenso para a empresa. Outra imagem enviada por leitor mostra um aviso sobre a suspensão do benefício e o cancelamento de uma consulta marcada para a próxima quarta-feira (12). Duas assembleias estão agendadas para esta terça-feira (11), onde a questão será debatida juntamente com a campanha salarial de 2020.

De acordo com o secretário-geral do Sinttro, Franklin Nunes, a categoria se reuniu com a direção do plano de saúde nesta segunda-feira (10) e foram informados sobre a situação envolvendo o benefício. “(A Gil) está devendo mais de R$ 1 milhão. A operadora falou que vai oferecer consulta até quinta-feira (13) e depois vai ter que cortar o plano de saúde. Isso vai gerar um transtorno para o trabalhador e para a população que a Goretti atende.”

Ainda conforme Nunes, a maioria das consultas e exames agendados foi cancelada. A categoria não teria sido informada pela Gil sobre a questão envolvendo o plano de saúde. “A princípio, o que poderia ser feito, é a empresa arcar com a dívida: pagar e liberar o plano de saúde para os trabalhadores. Até porque ele é descontado do salário em folha, então o trabalhador não tem nada com isso”, aponta.

A Tribuna entrou em contato com o plano de saúde da empresa, entretanto, ainda não conseguiu falar com a direção. A reportagem também solicitou posicionamento da Gil e aguarda retorno.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.