Delegacia Antidrogas apreende 30kg de maconha na Olavo Costa

Tabletes estavam dentro de saco plástico escondido em casa abandonada; ninguém foi preso


Por Sandra Zanella

09/11/2018 às 13h00- Atualizada 09/11/2018 às 13h01

maconha pc2Mais de 30kg de maconha foram apreendidos em ação desencadeada pela Delegacia Especializada Antidrogas, na quinta-feira (8), desta vez na Vila Olavo Costa, Zona Sudeste de Juiz de Fora. De acordo com informações do delegado Rogério Woyame, os 30 tabletes do entorpecente foram encontrados dentro de um saco preto escondido em uma residência abandonada na Rua Joaquim Tibúrcio Alves. Ninguém foi preso.

“A equipe já vem realizando investigações na Olavo Costa há mais de um mês para saber quem são os traficantes e outros envolvidos no tráfico, como olheiros. Ontem recebemos informações de que dois suspeitos estavam escondendo uma mala preta em uma casa abandonada. Os investigadores foram até o local e encontraram a droga que estava, na verdade, dentro de um saco preto.” Ainda conforme o delegado, o prejuízo causado aos envolvidos no esquema pode chegar a R$ 60 mil. Conforme Woyame, as investigações prosseguem com a finalidade de identificar os proprietários da maconha e outras pessoas ligadas ao comércio de drogas naquela região.

Seguidas apreensões

Essa foi a terceira grande apreensão do mesmo entorpecente realizada pela especializada no último mês. Na manhã do dia 31 de outubro, a Polícia Civil apreendeu 260 tabletes de maconha em uma residência localizada no Bairro Linhares, Zona Leste. Dois irmãos, de 24 e 28 anos, moradores do Milho Branco, Zona Norte, foram apontados como donos do material, mas nenhum deles foi localizado.

No dia 10 de outubro, cinco pessoas foram detidas e cerca de uma tonelada de maconha foi apreendida em diferentes regiões do município. A maior parte da droga estava em um imóvel do São Pedro, na Cidade Alta. A operação se estendeu também pelos bairros Nova Califórnia, Benfica, Nova Era e Vitorino Braga. Ainda foram recolhidas mais de 500 munições de diferentes calibres, um caminhão, uma balança e materiais para embalar entorpecentes.

O imóvel do São Pedro era monitorado por câmeras, e dois homens se revezavam na guarda do local. No entanto, o responsável pelo material não foi capturado. As investigações levantaram que o grupo de Juiz de Fora usava o caminhão para buscar os entorpecentes no Paraguai. O bando lucraria cerca de R$ 1 milhão com as vendas.

“Estamos selecionando alguns bairros para tentar acabar com o tráfico. Realizamos operações pontuais sempre com o objetivo de conseguir informações para ações maiores”, concluiu o delegado.

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