Educandário Carlos Chagas necessita de doação de fraldas geriátricas

Instituição, que foi alvo de bandidos no mês de setembro, também pede doações de papel A4


Por Vívia Lima

09/10/2018 às 17h07

educandariodivulgação
Materiais recolhidos em campanha desenvolvida pelo Gappa foram entregues na segunda-feira (Foto: Divulgação/Gappa)

Menos de um mês após ter sido alvo do brutal assalto em sua sede, o Educandário Carlos Chagas ainda necessita de doações. A instituição filantrópica acolhe, desde 1932, pessoas com deficiência mental, em situação de abandono. Atualmente, solicita aqueles que puderem, doações de fraldas geriátricas nos tamanhos P, M e GG, além de folhas de papel A4.

Segundo Elisângela Costa, funcionária da instituição, desde a data do crime, várias doações têm chegado ao local. A onda de solidariedade encheu a dispensa com produtos alimentícios e de higiene pessoal. “Nós agradecemos a todos que destinaram artigos para cá. Com todos os materiais, conseguimos repor nosso estoque de produtos usados no dia a dia. Agora estamos precisando de fraldas e folhas da papel A4”, afirmou. Aqueles que quiserem contribuir com os materiais poderão fazer contato pelo telefone (32) 2101-7500.

Doações do Gappa

Nesta segunda-feira (8), o Grupo de Apoio a Pais e Profissionais de Pessoas com Autismo (Gappa) entregou materiais de higiene pessoal arrecadados para suprir as necessidades imediatas dos assistidos pelo Educandário Carlos Chagas. Conforme a presidente do Gappa, Arienne Menezes, foi levado em consideração o grande uso dos artigos de primeira necessidade. “Focamos em saber da instituição o que seria útil para eles receberem. Sendo assim, recolhemos fraldas, pasta e escovas de dente, além de shampoo, condicionador, hidratante, barbeador e cotonetes.”

O assalto

O Educandário foi alvo de criminosos em 18 de setembro. Na ocasião, uma funcionária, 45 anos, foi agredida e ficou em estado de choque depois de permanecer uma hora em poder do ladrão. Um assistido, 43, também foi agredido por um dos criminosos. Ele teve ferimento no rosto após ter sido golpeado com uma tesoura. O episódio é investigado pela 3ª Delegacia de Polícia Civil e, até o momento, nenhum suspeito foi capturado. Atualmente o Educandário assiste cerca de 30 deficientes.

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