Fechamento da Praça Antônio Carlos para obras causa riscos a pedestres
Acessibilidade ficou prejudicada no local, fazendo com que pessoas tenham que caminhar pela rua e obstruindo faixa de pedestres
O fechamento da Praça Antônio Carlos para as reformas que o local passa desde o último mês estão causando riscos a pedestres. Nesta sexta-feira (8), a Tribuna flagrou pessoas caminhando pela extremidade da rua em função dos tapumes que foram colocados na praça, gerando risco acentuado de acidentes. Além disso, em pelo menos um trecho uma faixa de pedestre foi obstruído por uma rede instalada no local, também obrigando os pedestres a transitarem com maior risco pela via pública.
Em nota, a Secretaria de Obras (SO) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) informou “que os transeuntes que atravessam a Avenida Getúlio Vargas rumo à Praça Antônio Carlos são direcionados no sentido da Rua Halfeld”, em função do fechamento da praça. “Porém, vários pedestres não seguem as devidas orientações”, diz a nota.
O Município ainda afirma que a empresa que realiza as obras “foi notificada quanto à segurança dos pedestres e irá instalar placas para reforçar a sinalização em torno da PAC. O sentido obrigatório de fluxo de pedestres é para a esquerda, dando a volta no quarteirão, já que não há tráfego de pedestres que cruza a praça. Para acesso à Biblioteca Municipal, o acesso ocorre por dentro do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas”.
Obras na PAC começaram em junho
O início das obras de requalificação da Praça Antônio Carlos foi anunciado no dia 21 do último mês. O objetivo da intervenção é “aumentar a capacidade de ocupação do local, estimular a socialização dos cidadãos e fomentar os negócios do município”, de acordo com comunicado da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realizado na época do anúncio.
A empreitada da Prefeitura foi criticada por conta dos planos de demolição da tradicional pista de skate da praça, primeiro local para a prática do esporte construído na cidade, ainda no ano 2000. A reformulação da Praça Antônio Carlos acontece a partir de um concurso público lançado em 2020, que previa investimento de R$ 5 milhões na intervenção.
