Público-alvo da vacina contra dengue será ampliado para até 14 anos em JF

Mais de mil doses foram aplicadas no último sábado (4) em crianças de 10 e 11 anos 


Por Nayara Zanetti

06/05/2024 às 14h56

vacina dengue
Crianças de 10 e 11 anos foram as primeiras a receber a vacina em Juiz de Fora (Foto: Maria Thereza Lopes/Divulgação/PJF)

O público-alvo da vacina contra a dengue em Juiz de Fora será ampliado nas próximas semanas em relação à primeira rodada de vacinação. De acordo com informação divulgada pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) nesta segunda-feira (6), adolescentes de 12 e 13 anos poderão receber o imunizante no próximo sábado (11), e os jovens de 14 anos, no dia 18 de maio, no Centro de Vigilância em Saúde, no horário de 8h a 17h. 

No último sábado (4), o primeiro dia de vacinação contra a dengue, dedicado a crianças de 10 e 11 anos, totalizou a aplicação de 1.267 doses. Inicialmente, a cidade recebeu 7.341 doses do imunizante, e a ampliação da cobertura do público será gradativa, conforme disponibilidade de vacinas. 

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Para se vacinar, será necessário apresentar documento de identificação com foto e comprovante de residência, conforme determina o Ministério da Saúde (MS). O Centro de Vigilância em Saúde fica localizado na Avenida dos Andradas 523, Centro de Juiz de Fora. 

Sobre a vacina 

A vacina contra a dengue é a Qdenga, um imunizante tetravalente produzido a partir do vírus vivo atenuado, ou seja, do micro-organismo infectado, mas enfraquecido. Essa condição pode melhorar a resposta do sistema imunológico, funcionando de forma semelhante à defesa do corpo humano nos casos de infecção pela dengue. O esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre cada uma.

As pessoas que já tiveram dengue também devem se vacinar para evitar novas infecções ou, em caso de contágio, sintomas mais leves. Além disso, segundo a PJF, é esperada uma melhor resposta ao imunizante nessas pessoas.  

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No entanto, a recomendação para quem teve dengue recentemente é aguardar seis meses para tomar a vacina. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas. 

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