Estudantes de Medicina em vulnerabilidade terão apoio financeiro do Governo

Benefício mínimo de R$ 700 será pago a alunos credenciados no Mais Médicos


Por Tribuna

28/09/2025 às 08h00

Estudantes de baixa renda matriculados em cursos de Medicina credenciados pelo Programa Mais Médicos terão direito a auxílio mensal do Governo federal. A medida foi oficializada com a publicação da Portaria nº 655/2025 no Diário Oficial da União.

O benefício integra o Programa de Bolsa Permanência no âmbito do Programa Mais Médicos (PBP-PMM) e tem como objetivo auxiliar estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica a custear despesas acadêmicas e sociais até a conclusão da graduação.

Critérios de acesso

Para receber o auxílio, o estudante deve estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) com registro ativo e atualizado. Nos cursos de Medicina de instituições privadas, é necessário ser bolsista integral. Também não podem concorrer alunos que já tenham concluído outro curso superior, recebam bolsa permanência federal em universidades públicas ou cuja renda familiar per capita ultrapasse 1,5 salário mínimo (R$ 2.277 em 2025).

A inscrição será feita no Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), acessado por meio de conta gov.br. Além da documentação comprobatória de renda e matrícula, é exigida a assinatura de termo de compromisso.

 Seleção pelas instituições

A seleção dos candidatos ficará a cargo das próprias instituições de ensino superior, que deverão priorizar estudantes com menor renda familiar e, em caso de empate, aqueles que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Nas universidades federais, a preferência será para quem ingressou por cotas sociais.

O programa contempla alunos de cursos de Medicina tanto de universidades públicas quanto de instituições privadas. Para participar, as instituições deverão assinar termo de adesão ao PBP-PMM.

Valor e condições

O valor da bolsa será definido pelo Ministério da Educação (MEC) em conjunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), não podendo ser inferior ao de uma bolsa de iniciação científica, atualmente fixado em R$ 700. O pagamento será feito diretamente ao estudante, desde que a instituição de ensino confirme mensalmente sua situação acadêmica.

É permitido acumular o benefício com outras bolsas acadêmicas, desde que a soma não ultrapasse 1,5 salário mínimo por mês.

Cancelamento

O auxílio poderá ser suspenso em situações como trancamento de matrícula, perda de bolsa integral em instituição privada, mudança de curso, baixo desempenho acadêmico (menos de 75% de aprovação nas disciplinas), atraso superior a dois semestres na conclusão do curso, recebimento de outra bolsa federal de permanência ou apresentação de informações falsas.

Texto da Agência Brasil reescrito com o auxílio do Chat GPT e revisado por nossa equipe

 

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