Morre aos 98 anos Divaldo Franco, ícone do espiritismo no Brasil

Médium baiano realizou mais de 20 mil conferências em 71 países e publicou 260 livros, sendo apontado como sucessor de Chico Xavier


Por Agência Estado

14/05/2025 às 09h16

Divaldo Franco Reproducao Instagram Mansao do Caminho
(Foto: Reprodução Instagram Mansão do caminho)

O médium e líder espírita Divaldo Franco morreu nesta terça-feira (13) aos 98 anos. Natural de Feira de Santana, na Bahia, onde nasceu em 5 de maio de 1927, Franco consolidou-se como referência internacional do espiritismo ao realizar mais de 20 mil conferências em 2.500 cidades de 71 países. Apontado como sucessor de Chico Xavier, tornou-se uma das principais vozes do movimento espírita no Brasil.

Ele publicou mais de 260 livros e vendeu mais de 10 milhões de exemplares. Suas obras apresentaram mais de 200 autores espirituais de diversos gêneros textuais. Os livros foram traduzidos para 17 idiomas.

Divaldo fundou em 1947 o Centro Espírita Caminho da Redenção ao lado de Nilson de Souza Pereira, que morreu em 2013. Em 1952, criou a Mansão do Caminho. As instituições formam hoje um complexo educacional e assistencial com 44 edificações, distribuídas em ruas, bosques e lago, que atende diariamente mais de 5.000 pessoas em busca de ajuda material, educacional e espiritual.

Sua história foi contada no filme Divaldo, o Mensageiro da Paz, lançado em 2019.

A prefeitura de Salvador lamentou a morte em nota nas redes sociais. “Nos despedimos hoje de Divaldo Franco, um dos maiores líderes espíritas da história. Com tristeza, expressamos nossa solidariedade aos familiares e amigos desse homem de tamanha grandeza, de entrega às causas humanitárias. Sua existência sempre será um exemplo para todos nós”, publicou a prefeitura da capital baiana.

A cantora baiana Ivete Sangalo também se despediu do médium. “Divaldo querido, nesse momento silenciosamente oro pela sua passagem com a paz infinita. Sua vida dedicada a abrigar, acolher e transformar tantos sem medir quaisquer esforços, sempre com doçura, sabedoria, resiliência e propósito, servirá de exemplo (para) aqueles que, assim como você, entendem a mensagem da caridade. Obrigada por sua linda caminhada, por todas as palavras de afeto e força. Sentiremos sua falta”, publicou a artista nas redes sociais.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.

X
noscript