Monte Sinai avança na área de transplantes para ser referência
PUBLIEDITORIAL
Disponibilidade de órgãos e tecidos doados não basta para tornar realidade a expectativa de uma segunda chance. A cadeia de cuidados e expertise profissional garantem o sucesso deste delicado processo de salvar vidas

Capacitação técnica, experiência, estrutura e suporte. Para ser um centro de referência em transplante de órgãos e tecidos, é preciso muito mais que tecnologia e estratégia de marketing. Em busca do reconhecimento, nos últimos cinco anos o Monte Sinai vem provando que merece com resultados efetivos. E o Hospital se prepara para alcançar estes objetivos há 20 anos. O transplante de fígado, que é o mais complexo entre os implantes de órgãos, é um exemplo. Ele precisa de um processo muito organizado e sintonia perfeita em todas as fases: da triagem ao ato cirúrgico muito delicado, passando pelo pós-operatório de alto risco. Desde o primeiro procedimento, em 2016, a equipe de transplante hepático do Monte Sinai investiu em parcerias que lhe permitiram hoje, no 16º implante, ter resultados comparados aos melhores centros europeus – na Espanha e Itália -, onde alguns de seus cirurgiões se capacitaram. A base desta estrutura é o apoio do Centro de Referência em Doenças do Fígado do HU-UFJF. A experiência dos hepatologistas da unidade apoia os pacientes do preparo ao pós-transplante. Especialistas do Monte Sinai referenciados nas áreas de Patologia, Endoscopia, Radiologia, dentre outras, também compõem este suporte de sucesso. Para o delicado e complexo processo cirúrgico deste transplante, a parceria é com a equipe do Hospital Quintas D’Or (Rio de Janeiro) com mais de 1000 implantes no currículo. O cuidado assistencial pré e pós-transplante tem uma grande equipe multidisciplinar de apoio, que se capacitou desde o início do transplante de medula óssea. Está aí a diferença que garante sucesso ao Centro de Transplantes do Hospital: pessoas. Base que sustentará o início dos transplantes renais, já autorizado, e os próximos que o hospital espera credenciar (coração, pulmão etc). Uma expertise que beneficia inclusive usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), já que a fila é única para transplantes de órgãos no Brasil.

Transplantes de medula e córnea já são realizados no hospital há cinco anos. Com números animadores e evolução recompensadora. O Centro de Transplante de Medula Óssea do Monte Sinai (CTMO) em breve realizará o 100º procedimento. Autorizado para o tipo Autólogo (em que a medula do paciente tratada), o Alogênico aparentado e o Haploidêntico, com até 50% de compatibilidade de irmãos ou pais, ajudando a quem não tem doador compatível nem tempo para esperá-lo. E o CTMO, hoje, é referência em Minas Gerais no transplante de medula em crianças pela experiência e sucesso nos casos realizados. Mesmo com bons resultados, algo sempre pode melhorar. Assim, o CTMO ainda se beneficia de uma consultoria pioneira na área com o renomado hematologista Márcio Nucci, referência no Brasil em infecções em pacientes imunodeprimidos e infecções fúngicas. O Transplante de Córnea, no hospital, já contabiliza mais de 160 procedimentos. E é dos poucos centros referenciados no país para transplante Endotelial. Técnica mais avançada que troca apenas uma parte da córnea e corrige só a área afetada, preservando o tecido sadio.

