A atuação da Cirurgia Oncológica é fator diferencial no tratamento do câncer
PUBLIEDITORIAL
Outras terapias não conseguem compensar ou corrigir uma cirurgia oncológica realizada de forma inadequada
A Cirurgia Oncológica é a mais antiga modalidade de tratamento do câncer descrita. A sua importância está ligada ao volume do uso desta terapia: “hoje, ela é considerada como principal modalidade de tratamento em cerca de 60% das neoplasias malignas e estará presente, em alguma parte do tratamento oncológico em 90% dos casos, considerando ressecções curativas, biópsias, cateteres de quimioterapia, paliações etc”, explica o cirurgião oncológico da OncoSinai, Leonardo José Vieira. Ele acrescenta que o procedimento é tão assertivo que há pacientes que podem se curar apenas com a cirurgia. Cerca de 40% dos casos são tratados com alguma terapia associada (radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia ou imunoterapia).
Atualmente, é evidenciado o papel do cirurgião oncológico como fator prognóstico no tratamento de diversas neoplasias (fator diferencial nos resultados de cura e aumento de sobrevida). Isso está provado em vários trabalhos científicos publicados em jornais e revistas médicas. “É fato que quimioterapia e/ou radioterapia não conseguem compensar ou corrigir uma cirurgia oncológica inadequadamente realizada”, enfatiza Dr. Leonardo.
Quem opera com cirurgião oncológico especializado tem mais chance de uma cirurgia correta do que com aquele que não é especializado. “É correto afirmar que os resultados serão diferentes quando abordados por um cirurgião que opera com mais frequência, comparado com aquele que faz a cirurgia ocasionamente”, acrescenta ele. Nesta situação se destacam os cânceres de esôfago, de pâncreas, de ovário e colorretal. A formação em Cirurgia Oncológica exige dois anos de residência em Cirurgia Geral como pré-requisito e mais três anos ou quatro, em alguns casos, em hospital especializado em cirurgia oncológica. São cinco anos de formação, no mínimo.
Algumas especialidades cirúrgicas também realizam procedimentos cirúrgicos oncológicos (Mastologia, Urologia, Cirurgia do Tórax, Cirurgia Gastrointestinal, Coloproctologia e Neurocirurgia). É exigido destes especialistas, da mesma maneira, o conhecimento das doenças neoplásicas que ocorrem nessas áreas, história natural, evolução, estadiamento e necessidade, ou não, de outras terapias associadas.
Vários especialistas para uma doença sistêmica
Outro fator inquestionável na evolução do tratamento do câncer é a multidisciplinariedade. A decisão de como e quando cada modalidade de tratamento oncológico deve ser utilizado é melhor definido quando em parceria com as outras especialidades em discussões de condutas entre os profissionais envolvidos no tratamento dos mais diversos tipos de neoplasias.
O paciente não é de um médico ele é um de um sistema, que bem conduzido, vai garantir os melhores resultados. “O tratamento oncológico não é uma receita de bolo. Cada paciente tem um tipo de tumor e cada tumor tem sua forma de tratamento. A maioria deles precisa de mais de um especialista para se organizar a sequência adequada de tratamento e os melhores benefícios para o paciente. “Um tumor de estômago, por exemplo, necessita de estadiamento para definir a extensão da doença, se já há um tumor localizado, se há metástases (se está enraizado em outro órgão). A necessidade de uma Anatomia Patológica (resultado de biópsias) confiável e de bom padrão é de vital importância na abordagem total do caso. Da mesma maneira, reiteramos, a máxima qualidade de exames complementares (de imagem, laboratoriais etc). Hoje, a discussão de casos envolve vários especialistas”, reforça o cirurgião. Ele lembra também que no caso de metástases, não é verdade que não há o que fazer. Sempre há como abordar e intervir, e é quando a multidisciplinariedade é ainda mais importante, pois existe até cura, em vários casos.
Tem grande importância, finalmente, e é um diferencial, um centro oncológico. Mais que a estrutura instalada, é preciso uma sintonia entre oncologistas clínicos, radioterapeutas e cirurgião. “E sempre haverá melhor resultado com a participação ativa da Enfermagem Oncológica, Fisioterapia, Psicologia, Fonoaudiologia e Nutrição. Na OncoSinai contamos com equipe completa para atuação multidisciplinar”, completa Dr. Leonardo.
Parcerias estratégicas
Além do Centro de Oncologia, a OncoSinai conta com um complexo hospitalar de ponta, onde além de diagnóstico de alta performance para todas as investigações, na própria área da cirurgia é possível fazer parcerias muito importantes. Na sua atuação, por exemplo, ele destaca o excelente entrosamento com as equipes de Cirurgia do Aparelho Digestivo, com a Urologia, com a Cirurgia Torácica e diversas outras.
Radioterapia é especialidade médica e terapia
A Radioterapia é mais que uma terapia, ela é uma especialidade médica que, juntamente com a Cirurgia Oncológica e a Oncologia Clínica, atua no tratamento das neoplasias. Mais da metade dos pacientes com câncer serão tratados com alguma forma de radioterapia no decorrer do tratamento.
A OncoSinai atua com uma equipe de radioterapeutas – atualmente, com os especialistas Adriana Souza Ferreira, Eduardo Aquino Ramos, Lívia Ferreira de Oliveira, U-thant Mendonça de Lima -, que fazem justamente esta integração, consolidando o conceito de Centro de Oncologia. A estrutura física será ampliada com um Centro de Radioterapia, para receber um acelerador linear, que é onde são feitos os tratamentos.
Nestes tratamentos são utilizados feixes de fótons de alta energia direcionados para destruir células cancerígenas. A radioterapia pode ser aplicada como tratamento exclusivo ou em combinação com outras terapias, para diminuir tumores antes da cirurgia ou da quimioterapia ou destruindo qualquer célula de câncer que possa permanecer após outros tratamentos. A radioterapia requer um planejamento cuidadoso para garantir que o volume alvo de tratamento seja todo englobado com um mínimo impacto aos tecidos saudáveis ao redor.
Radiologia Intervencionista na Oncologia
A Radiologia Intervencionista é uma área da medicina relativamente nova, e utiliza recursos de intervenção minimamente invasiva no intuito de reduzir riscos para o paciente, com resultados semelhantes ou maximizados em relação a algumas cirurgias. A especialidade tem crescido em importância e, atuado, cada vez mais, em parceria com a área de Oncologia, fazendo surgir uma subárea específica chamada de Intervenção Oncológica.
Dentro da Oncologia, a Radiologia Intervencionista tem se consolidado como o quarto pilar do tratamento dos pacientes, juntamente com a quimioterapia, a cirurgia e a radioterapia. Ela tem atuação desde os primeiros passos do tratamento dos pacientes, através da realização de biópsias percutâneas em praticamente qualquer área do corpo, seja orientada por ultrassom, tomografia, ressonância ou PET-CT, com a missão de coletar amostras adequadas de material biológico (células ou tecidos) que permitirão o diagnóstico preciso, permitindo, assim, a escolha da terapêutica a ser instituída.
As aplicações têm um leque enorme de opções de investigação, de apoio e também, terapêuticos. Desde um acesso venoso seguro para infusão das medicações a tratamento de lesões em diversos órgãos, especialmente no fígado, pulmão, rins, entre outros. Dentre os procedimentos, podemos citar os curativos, como as ablações de tumores no fígado, rim e pulmão e ossos, embolização de tumores hepáticos, nos quais a lesão é tratada através de um pequeno furo na pele, obtendo em casos selecionados, resultados iguais a uma cirurgia de grande porte. É usado também no tratamento das complicações relacionadas aos tumores, como obstrução da drenagem da bile, obstrução das vias urinárias e os sangramentos relacionados aos tumores, bem como em parceria com os procedimentos cirúrgicos.
Recentemente, começou a fazer radioembolização, que é uma técnica inovadora, disponível em poucos lugares do pais. Os especialistas em Radiologia Intervencionista do corpo clínico do Monte Sinai, Rafael Gomide Alcântara e Magnum Matos utilizam material radioativo, implantado diretamente nos tumores do fígado pelos vasos que nutrem estas lesões.
Existem uma série de lesões benignas que se beneficiam da radiologia intervencionista, como a embolização/ablação de miomas, embolização de próstata para tratamento de hiperplasia, ablação de nódulos tireoidianos, além das intervenções citadas e de várias outras.
O objetivo da especialidade é uma abordagem com excelentes resultados com mínimo impacto na vida do paciente, permitindo melhor qualidade de vida.
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Acesso exclusivo para pacientes pela recepção: Avenida Presidente Itamar Franco – embarque e desembarque
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