De cara nova
A primeira geração do Suzuki Vitara surgiu em 1988, motivada por uma curiosa situação. Um pequeno jipe da Suzuki, chamado Samurai, tinha alta incidência de capotagem. Por esse motivo, a NHTSA, órgão regulador de segurança de trânsito dos Estados Unidos, indicou que o veículo era inseguro e que para ser comercializado deveria fazer grandes alterações no seu modelo, ser mais largo, mais longo e mais pesado. Seguindo essa “receita”, a Suzuki então criou o Vitara.
No Brasil, o modelo desembarcou em 1991 e em 1998 foi substituído pelo Gran Vitara. Após 27 anos da sua estreia, o Vitara ganha uma nova cara, de utilitário esportivo. O objetivo da marca japonesa é, depois da chegada no mercado europeu, exportar para todo mundo como o seu SUV compacto global.
O novo Vitara vem para se posicionar entre o Grand Vitara e o S-Cross, pois o objetivo não é substituir o primeiro. As medidas são sutilmente menores que as do Grand Vitara. O novo compacto é menor apenas 3,3 centímetros no comprimento, 1,4cm no entre-eixos, 0,4cm na largura e 1,3cm na altura em relação ao SUV médio. Ficou com 4,17 metros de comprimento, 2,5m de entre-eixos, 1,77m de largura e 1,61m de altura, respectivamente.
Na parte estética, o novo SUV ganha grade frontal avantajada, em formato de trapézio invertido, com o emblema ao centro, faróis de leds azuis com sistema que contribui para a economia de energia. A lista de equipamentos inclui sete airbags e rodas de liga leve de 16 polegadas. Na versão GLX, pode adicionar ainda rodas de 17 polegadas, tecido de assento de camurça, entrada sem chave com botão de arranque e teto solar panorâmico.
O novo Vitara também ganhou um reforço na lista de equipamentos e recursos tecnológicos. No console central, há tela colorida sensível ao toque de sete polegadas com navegador via satélite, conectividade Bluetooth, rádio com USB e controles de áudio. O destaque fica para o relógio redondo localizado em cima da central multimídia, que dá uma aparência mais jovem. Porta-malas conta com um espaço de 375 litros de bagagem.
É bom reservar uma verba extra para equipar e personalizar o Vitara. Os clientes podem escolher entre dez possibilidades de cores na carroceria, que incluem duas novas tonalidades – atlantis turquesa pérola metálica e horizon metálico alaranjado – e cinco combinações de dois tons. Outros tipos de personalização estão disponíveis, como grade dianteira no branco ou no preto, painel de instrumentos em quatro cores e relógio com a localização central em carbono ou Kanji. Os proprietários também podem adicionar sofisticação, como molduras dos faróis de neblina cromadas, molduras para lâmpadas e proteção de borda de carregamento.
Sob o capô, o novo Vitara pode receber motor 1.6 litro tanto a gasolina quanto diesel, com a mesma potência de 118cv. O torque é de 15,9kgfm no primeiro e 32,6kgfm no segundo, que tem novo sistema de recirculação dos gases e atendendo às regulamentações Euro 6 de emissão de poluentes. A transmissão manual pode ser de cinco velocidades para o propulsor a gasolina e de seis velocidades no diesel. Já o câmbio automático está disponível com seis marchas apenas para o motor a gasolina. As configurações topo de linha de ambas as motorizações contam com sistema de tração nas quatro rodas chamado All Grip, que estreou no Suzuki S-Cross, onde o motorista escolhe seu comportamento entre quatro configurações: Neve, Auto, Sport e Lock.