Votação do projeto que autorizou transferência do prédio do Fórum foi acompanhada em tempo real

Presidente da Câmara, José Márcio Garotinho, acompanhou em tempo real a votação do projeto do então deputado Isauro Calais

Por Paulo Cesar Magella

O vereador José Márcio Garotinho, presidente da Câmara Municipal, acompanhou em tempo real a votação em primeiro turno do projeto do então deputado Isauro Calais, que dispôs sobre a transferência para o município do atual prédio do Judiciário, na Rua Marechal Deodoro esquina com a Avenida Rio Branco. Segundo ele, foi uma jornada que durou quase dez anos. Quando a Mesa Diretora, então comandada pelo vereador Rodrigo Mattos, desistiu de construir a nova sede no Terreirão do Samba, Garotinho teve a incumbência de fazer articulações que culminaram com o projeto de Calais.

Juiz Paulo Tristão teve participação ativa no processo

A proposta foi apresentada, mas, na mudança de legislatura, acabou sendo arquivada. Ao mesmo tempo, também era indefinida a transferência da sede do Judiciário para o terreno ao lado da Prefeitura. Com a cessão da cota do Legislativo – que se somou ao terreno cedido pela Prefeitura -, o projeto de construção avançou. E aí entrou em campo outro personagem: o juiz Paulo Tristão foi defensor de primeira hora da transação com o município, a fim de assegurar a obra. Na presidência do Foro, que de novo ocupa, ele sempre defendeu a transação envolvendo a cessão do Palácio da Justiça (Benjamin Colucci) para o Legislativo.

Noraldino desarquivou projeto de Isauro aprovado na Al

A autorização para a transação com o município voltou a se movimentar na Assembleia por iniciativa do deputado Noraldino Júnior, que desarquivou o projeto de Isauro, agora aprovado em primeiro turno, devendo ser votado em segunda rodada na semana que vem, antes do recesso dos deputados. De acordo com Garotinho, ganharam todos, inclusive o município que, a partir da mudança das sedes do Judiciário e da Câmara, terá à sua disposição o Palácio Barbosa Lima, que pode ser transformado em museu, casa de cultura ou até mesmo uma extensão das unidades da Prefeitura.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins.E-mail: [email protected] [email protected]

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