Desaprovação do Governo Lula continua em alta, diz Pesquisa Genial/Quaest

De acordo com a Pesquisa Genial/Quaest,, 57% dos brasileiros questionam o Governo Lula

Por Paulo Cesar Magella

A desaprovação do Governo segue em alta, de acordo com números da Pesquisa Genial/Quaest divulgados nesta quarta-feira. Ela chega a 57% enquanto a aprovação está estacionada em 40%. De acordo com o pesquisador Felipe Nunes, apesar da estabilidade nos números, muita coisa mudou no país nos dois últimos meses. “O Governo anunciou ou iniciou a implementação de um conjunto de propostas amplamente aprovadas pela sociedade – em média, 79% entre os que conhecem as medidas. No entanto, o desconhecimento ainda é elevado: cerca de 60% da população nunca ouviu falar delas.”

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A percepção de desaceleração da inflação de alimentos contribuiu para uma avaliação mais positiva da economia. Em março, 88% diziam que os preços dos alimentos haviam subido. Em maio, este número caiu para 79%. Diante deste otimismo, os pesquisadores quiseram saber, então, a razão de a desaprovação continuar elevada. Um dos fatores foi o volume de notícias negativas, a começar pelo caso do INSS, que reaproximou a corrupção do Governo. Ele foi reconhecido por 82% da população.

Maioria culpa o atual governo pelo escândalo do INSS

A repercussão veio nos números: 31% responsabilizaram o Governo pelo caso; 26% não sabem de quem é a responsabilidade e apenas 8% colocam a culpa no Governo Bolsonaro. De acordo com Felipe Nunes, a oposição ganhou a guerra das narrativas. O escândalo do INSS teve outras consequências. 48% acreditam que Lula não é bem-intencionado; 70% acreditam que ele não cumpre as promessas de campanha. A pesquisa ouviu 2.004 entrevistados entre os dias 29 de maio e 01 de junho. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

 

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista. Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins.E-mail: [email protected] [email protected]

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