Finança Conjugal

Como evitar conflitos neste estrutural departamento?

Por Gilsara Mattos Côrtes

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Foto: Unsplash

 

Uma das maiores pilastras de um divórcio é o sentimento de que se está levando prejuízo com o casamento e perdendo a individualidade por causa dos encargos financeiros.

Caixas 2, 3, 4… sempre foram criados na tentativa de evitar discussões e a falência, mas eles são estruturados em mentiras que exigem mais mentiras para serem sustentadas, e ficará sempre aquele clima de afastamento, de desconfiança entre os cônjuges, de se estar vivendo em um castelo de cartas, por mais que pareça que está tudo bem e perfeito.

 

🍊 Mas como o perfeito ainda é algo não fácil de alcançar por mais almejado que seja, a desconfiança se instala e consigo cria  muitas ramificações que adentram departamentos  desmoronando o casamento, pois impede a intimidade do casal.

 

🍇 Para evitar  tudo isso e viver uma vida confortável com seu cônjuge em todos os sentidos, elaborei uma fórmula que é a regra das 3 partes.

Cada um deve dividir por 3 os seus rendimentos. 

Não é necessário que sejam partes iguais. 

 

🍏  Uma parte é destinada à manutenção da empresa, ou seja, à parte física do casamento. Refere-se ao aluguel ou à parcela do pagamento da casa, do carro, alimentação, água, eletricidade, condomínio, plano de saúde, telefone, internet, TV a cabo, móveis, funcionários, escola dos filhos, enfim, toda despesa comum para a   manutenção do  que compõe a parte física da “empresa” chamada CASAMENTO.

 

🍎 A segunda parte fica para cobrir imprevistos, para guardar para a faculdade dos filhos e também para a viagem anual de comemoração das Bodas, pois  assim vocês terão uma lua de mel anual e manterão firme o enlace. 

 

🎁 E a terceira parte é para gastos individuais, como por exemplo, aquele par de brincos, aquele relógio, um novo carro ou simplesmente investir.💲📊📈

 

Agindo assim  as discórdias serão evitadas, pois as regulagens um do outro nos gastos comuns caso vocês dividam as contas em quem paga o quê, não existirão.

E é primordial  que tenham contas conjuntas em Bancos diferentes para a primeira e a segunda partes. Isso fará com que um dependa da assinatura do outro para usar o dinheiro comum

Desta forma sempre existirão   análises e questionamentos que evitarão compras feitas por impulso e que geralmente são desnecessárias   como por exemplo, um novo fogão, a troca do piso, novas cortinas, pintura, etc.

 

💥 A existência da terceira parte é essencial para evitar muita, muita confusão e condenações por causa daquele inocente chopinho ou daquele par de sapatos incríveis.

 

🪂 Ah, e se o cônjuge quiser muito aquele objeto para ele, mas a parte individual dele não for suficiente?

 

💲 Bem, depois de analisarem bem todas as possibilidades financeiras dele(a) para aquisição daquele desejado objeto e também o motivo pelo qual o deseja, se este for realmente necessário e se for possível, faça um empréstimo ao seu cônjuge

 

🎯 Mas saibam que é um empréstimo como qualquer outro em alguma instituição financeira. 

 

👉  Portanto, combinem o pagamento com o valor das parcelas, qual o prazo, se com juros ou não, e tenham até mesmo um contrato do combinado.

 

Isso evitará que um se sinta sempre em desvantagem por estar sendo lesado pelo outro nesta grande parceria que é o casamento. 

 

❤  Outra  vantagem de seguir a regra das 3 partes está na viabilidade do empréstimo, por já ser de forma mais fácil e totalmente informal para  adquirir o valor necessário sem passar pelos trâmites quase intransponíveis das instituições financeiras. 

 

🚩 Portanto, não queira receber mais vantagens e extorquir seu cônjuge com o não pagamento utilizando-se do relacionamento afetivo que têm entre si, pois isso prejudicaria o relacionamento. ⚠️

 

❗Então, não faça charme, não faça chantagem emocional, não culpe o outro por querer receber de volta o dinheiro que ele ralou pra conquistar.  

 

Sabe, honrar o pagto é honrar o cônjuge, declarando que você respeita a individualidade dele. 👊

 

✅ Essa atitude amadurece o relacionamento e fortifica o matrimônio.

 

🔴 Lembrem-se que instituições financeiras são super exigentes, e os parentes e amigos somem nesta hora. 

 

😉 Por isso, valorize seu cônjuge por este ato, pois ele é mais um forte motivo para valorizar quem te ajudou quando você precisou e então, honrar o seu compromisso com ele é o certo a fazer. 🥂

 

🟣  Prescrição terapêutica de hoje para ilustrar minha mensagem, e dar uma força a vocês no aprendizado é o livro: “No Jardim da Prosperidade”, do autor Rabino Shalom Arush (disponível em português).

 

*Contato whatsapp 32 9846.55011 

 

 

Gilsara Mattos Côrtes

Gilsara Mattos Côrtes

Criadora do curso “Felizes para Sempre, Existe!”, Gilsara Mattos Côrtes é  terapeuta pela IBFT, e pretende levar aos casais a felicidade conjugal das telas de cinema, esta almejada realidade para as suas vidas. Em sua coluna, vai compartilhar dicas que os leve a trilhar o caminho até este objetivo, retirando dele as ervas daninhas que o torna cheio de dissabores e desencontros. O casamento é como uma dança, que deve ser agradável para ambos enquanto desfilam no grande baile que é a vida. O objetivo da coluna é mostrar como acertar o passo, se afinar ao outro, dançar no mesmo compasso e se divertir com esta dança extasiante chamada casamento. É também publicitária, palestrante e autora de livros e roteiros para cinema.

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