O senhor Domingos Máximo gosta do ambiente de botequim, tanto que resolveu ter um muito mais pela possibilidade de manter o contato com os clientes, naquele lugar de conversas e boas risadas, do que necessariamente pelo lucro. No seu bar a cerveja sempre teve preço acessível, o que logo atraiu a atenção dos alunos da universidade logo em frente. E então as “aulas extras” começaram a acontecer no Bar do Dominguinho, momento em que o proprietário aproveitava o que mais gostava, o ambiente animado do bar. Os estudantes, por sua vez, sempre com orçamento apertado pelas mensalidades, podiam tomar seus litrões de cerveja sossegados e relaxando.
Para petiscar, entre uma coxa e sobrecoxa preparada na “TV de cachorro”, aquelas assadeiras típicas de lojas de frango, também surgiram as bolinhas de queijo, que ficaram famosas por serem preparadas na hora e esticar a cada mordida. No cardápio também havia o pão com linguiça, burgers e uma porção de batata que levava o novo nome do bar, rebatizado de “Dom Máximo” e que trazia as fritas acrescidas de bacon, cheddar e muçarela. Essas comidinhas ficaram na memória de muitos acadêmicos que frequentavam o lugar, lá na Avenida Juiz de Fora, altura do Bairro Granjas Betânia.
Durante sua existência o bar mudou de nome e clientes. Muitos estudantes vieram, “estudaram” naquelas mesas, formaram e se foram, enquanto outros chegavam para o mesmo ciclo. O bar foi se adaptando, mas com essa pandemia não teve jeito: as portas baixaram e ficou a saudade dos estudantes daquele espaço bacana e também a saudade do senhor Domingos dos seus clientes.
Mas como tudo se reinventa, eis que o Ronan, filho do Domingos, teve a brilhante ideia de eternizar o nome do bar, que carrega um certo ar de nobreza com o título Dom (mas que nós clientes sabemos ser na verdade uma abreviatura do nome do seu pai) e criou uma marca de cachaças saborizadas. Pesquisou, testou e bebeu – ô parte boa – muitas de suas experiências até chegar num produto atrativo pelos sabores, cores e rótulo personalizado. No interior da garrafa há uma licorosa versão de batidinha, como a musse de maracujá – a mais pedida de todas e carro-chefe da marca – milho verde, morango, ovomaltine com nutella, menta, leite ninho, doce de leite, mousse de limão, blue ice, banana, uma potente cravo e canela, a aromática mel com gengibre e também, para os mais puristas, a envelhecida em barris de carvalho.
Se você quiser experimentar uma destas misturas, todas artesanais e oferecidas em garrafas de 1 litro, 700ml ou 275 ml, basta seguir o perfil deles no Instagram que o Ronan se encarrega de entregar para você. Se você foi estudante daquela universidade, e talvez cliente do Dominguinho, essa é uma boa oportunidade de tomar uma bebida e lembrar dos tempos de faculdade e do bar Dom Máximo. Eu sugiro até ostentar uma garrafa dessas na mesma prateleira em que fica a sua foto de beca. Ele merece!
Com que roupa eu vou?
E o Ronan, na mesma vibe do botequim, juntou à ideia de suas cachaças artesanais outra grande iniciativa: uma linha de camisas com tema de buteco e bebidas, com frases engraçadas que remetem ao ambiente descolado e divertido de um bar. Ideal para ilustrar, no peito e na barriga, a nossa preferência pelos petiscos e bebidinhas do melhor ambiente que existe: o botequim! A marca foi batizada de “Bora Beber” e tem várias modelos legais, como você pode ver nas fotos e ainda mais no Instagram da marca. Uma boa dica para ostentar por aí nossa predileção pelo bar, já que tanta gente hoje em dia usa a camiseta para mostrar suas preferências, que o botequim e a cerveja gelada sejam lembrados pelos seus entusiastas trajando suas camisas pelas ruas e bares do mundo!
Instagram: