Depilação definitiva: um verão sem pelos em 2019
Após os dias de sol e praia, é hora de investir na depilação definitiva. Profissionais dão dicas sobre cuidado para que o método escolhido não cause problemas à pele
A convivência com aqueles pelinhos indesejados, principalmente na hora de ir à praia ou à piscina, pode estar com os dias contados. É que o fim da estação pode ser um bom momento para investir em métodos de depilação definitiva, já pensando em cumprir uma das metas do projeto verão de 2019, quem sabe. “Durante o período de tratamento, a exposição ao sol é contraindicada, pois pode ocorrer manchas na pele”, recomenda a fisioterapeuta, dermato funcional e esteticista Riviane Marques.
Antes de começar as sessões, a dermatologista Laura Loures Tavares ressalta que tanto a fotodepilação quanto a depilação a laser possuem risco de queimadura se realizadas por profissional não capacitado ou se o paciente estiver bronzeado no momento do procedimento. “O risco de queimaduras quando se utiliza aparelhos a laser domiciliares é grande. Dependendo da energia do aparelho, pode ter um “efeito paradoxal” e estimular ainda mais o crescimento dos pelos ao invés de removê-los”, observa. Algumas áreas do corpo podem se beneficiar mais do que outras com a depilação definitiva. “A melhor opção para a sua pele deve ser indicada pelo seu dermatologista”, frisa.
Entre os métodos não definitivos mais procurados segundo Riviane, estão as ceras, em especial as quentes, por oferecerem mais conforto e facilitar a abertura dos poros para a saída dos pelos, embora não sejam indicadas para todos os casos. “A cera quente pode deixar a pele vermelha. Já as frias são mais dolorosas. Para peles muito sensíveis, a cera pode significar uma agressão com reações indesejadas, bem como manchas e foliculite, que são os pelos encravados”, observa.
Riviane destaca que é interessante utilizar, em cada parte do corpo, um método diferente. “Buço e virilha, por exemplo, são mais sensíveis e por isso exigem métodos de depilação menos agressivos. Regiões como peito, costas e pernas, com exceção da parte interna, são menos sensíveis. Neste caso, a prioridade é a eficácia do método, além de ser importante priorizar a praticidade na aplicação, pois trata-se de áreas maiores”, comenta.
Cuidados antes e depois
O atrito repetido provocado pela lâmina, cera ou linha pode causar escurecimento, pelos encravados e reações alérgicas na pele. A médica dermatologista Laura Loures Tavares recomenda alguns cuidados. Cremes hidratantes e óleos, por exemplo, não devem ser utilizados antes da depilação. “Podem amolecem o pelo, dificultando sua extração. O uso de óleos após a depilação, principalmente nos métodos não definitivos, pode causar foliculite por entupimento dos poros, já que ainda estão abertos”, explica. A médica ressalta, ainda, que deve-se fazer uma boa higiene do local e utilizar ceras e giletes descartáveis, para diminuir riscos de infecções e irritações. “É importante fazer teste de contato com o produto para verificar os riscos de alergia.”
Para evitar os pelos encravados, a dica é fazer uma esfoliação leve na pele com bucha vegetal ou creme esfoliante nos intervalos entre as depilações, sempre com orientação. “O uso exagerado do recurso pode deixar a pele sensível. Peles hidratadas apresentam menor tendência a terem reação decorrente das depilações. Evite ainda a exposição solar e tome um banho quente, pois ajuda a abrir os poros. Entre as recomendações pós-depilatórias, está o uso de géis calmantes sob orientação profissional e roupas mais leves. Dispense produtos que contenham álcool e irritam a pele”, destaca Riviane.
O tempo entre uma depilação e outra, segundo as profissionais, vai depender da velocidade de crescimento do pelo. “Tanto nos métodos por arrancamento quanto nos definitivos, precisamos do pelo para que a depilação seja eficaz. Portanto, assim que começar a sair do poro já se pode efetuar uma nova depilação”, pontua Laura. Riviane ressalta que o ciclo de crescimento do pelo leva em torno de dois a três meses, mas a pessoa precisa ter ciência de que cada pelo está em um estágio, por isso a necessidade de depilar torna-se mais frequentemente.