Maior parte dos passageiros feitos reféns no Rio chegou em JF durante a madrugada

“A maioria quis ir embora o quanto antes”, revela companhia de ônibus


Por Pâmela Costa

13/03/2024 às 08h36- Atualizada 13/03/2024 às 09h25

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Foto: Tv Brasil

A maior parte dos passageiros feitos reféns durante o sequestro de um ônibus no terminal rodoviário Novo Rio, no Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (12), já retornou para Juiz de Fora. A informação foi confirmada pela Viação Sampaio à Tribuna e, segundo a assessoria da empresa, a viagem foi feita no mesmo dia, por volta das 22h30. “A maioria quis ir embora o quanto antes”.

Ainda segundo a Viação Sampaio, um dos passageiros não quis voltar de imediato para a cidade. Desta forma, a empresa fez o acompanhamento da pessoa para um hotel. Houve, também, quem desistiu da viagem. Um carioca que viria para Juiz de Fora desistiu de fazer o trajeto de cerca de 180 quilômetros e três horas entre os estados. 

A empresa de transporte ainda ressaltou que, logo após as 16 vítimas serem liberadas, elas receberam acompanhamento psicológico, um pastor e um advogado. A Viação Sampaio afirmou também que disponibilizou uma van para que os passageiros fossem levados até a delegacia prestar depoimento e confecção do boletim de ocorrência. Posteriormente, também foram amparados para o retorno.

O sequestro dos passageiros

O sequestro aconteceu na tarde desta terça-feira (12) e durou cerca de três horas. Ele teve início às 15h e terminou por volta das 18h. Dezesseis pessoas foram feitas reféns por um homem armado, dentre elas idosos e crianças. O sequestrador se entregou à Polícia Militar e está preso.

Bruno Lima da Costa Soares, de 34 anos, morador de Juiz de Fora, foi baleado três vezes durante o sequestro, passou por cirurgia no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, e, conforme a unidade de saúde, foi transferido ainda à noite para o Instituto Nacional de Cardiologia. A vítima, estudante de Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), permanece em estado grave.

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