Finança Conjugal
Como evitar conflitos neste estrutural departamento?

Uma das maiores pilastras de um divórcio é o sentimento de que se está levando prejuízo com o casamento e perdendo a individualidade por causa dos encargos financeiros.
Caixas 2, 3, 4… sempre foram criados na tentativa de evitar discussões e a falência, mas eles são estruturados em mentiras que exigem mais mentiras para serem sustentadas, e ficará sempre aquele clima de afastamento, de desconfiança entre os cônjuges, de se estar vivendo em um castelo de cartas, por mais que pareça que está tudo bem e perfeito.
Mas como o perfeito ainda é algo não fácil de alcançar por mais almejado que seja, a desconfiança se instala e consigo cria muitas ramificações que adentram departamentos desmoronando o casamento, pois impede a intimidade do casal.
Para evitar tudo isso e viver uma vida confortável com seu cônjuge em todos os sentidos, elaborei uma fórmula que é a regra das 3 partes.
Cada um deve dividir por 3 os seus rendimentos.
Não é necessário que sejam partes iguais.
Uma parte é destinada à manutenção da empresa, ou seja, à parte física do casamento. Refere-se ao aluguel ou à parcela do pagamento da casa, do carro, alimentação, água, eletricidade, condomínio, plano de saúde, telefone, internet, TV a cabo, móveis, funcionários, escola dos filhos, enfim, toda despesa comum para a manutenção do que compõe a parte física da “empresa” chamada CASAMENTO.
A segunda parte fica para cobrir imprevistos, para guardar para a faculdade dos filhos e também para a viagem anual de comemoração das Bodas, pois assim vocês terão uma lua de mel anual e manterão firme o enlace.
E a terceira parte é para gastos individuais, como por exemplo, aquele par de brincos, aquele relógio, um novo carro ou simplesmente investir.
Agindo assim as discórdias serão evitadas, pois as regulagens um do outro nos gastos comuns caso vocês dividam as contas em quem paga o quê, não existirão.
E é primordial que tenham contas conjuntas em Bancos diferentes para a primeira e a segunda partes. Isso fará com que um dependa da assinatura do outro para usar o dinheiro comum.
Desta forma sempre existirão análises e questionamentos que evitarão compras feitas por impulso e que geralmente são desnecessárias como por exemplo, um novo fogão, a troca do piso, novas cortinas, pintura, etc.
A existência da terceira parte é essencial para evitar muita, muita confusão e condenações por causa daquele inocente chopinho ou daquele par de sapatos incríveis.
Ah, e se o cônjuge quiser muito aquele objeto para ele, mas a parte individual dele não for suficiente?
Bem, depois de analisarem bem todas as possibilidades financeiras dele(a) para aquisição daquele desejado objeto e também o motivo pelo qual o deseja, se este for realmente necessário e se for possível, faça um empréstimo ao seu cônjuge.
Mas saibam que é um empréstimo como qualquer outro em alguma instituição financeira.
Portanto, combinem o pagamento com o valor das parcelas, qual o prazo, se com juros ou não, e tenham até mesmo um contrato do combinado.
Isso evitará que um se sinta sempre em desvantagem por estar sendo lesado pelo outro nesta grande parceria que é o casamento.
Outra vantagem de seguir a regra das 3 partes está na viabilidade do empréstimo, por já ser de forma mais fácil e totalmente informal para adquirir o valor necessário sem passar pelos trâmites quase intransponíveis das instituições financeiras.
Portanto, não queira receber mais vantagens e extorquir seu cônjuge com o não pagamento utilizando-se do relacionamento afetivo que têm entre si, pois isso prejudicaria o relacionamento.
Então, não faça charme, não faça chantagem emocional, não culpe o outro por querer receber de volta o dinheiro que ele ralou pra conquistar.
Sabe, honrar o pagto é honrar o cônjuge, declarando que você respeita a individualidade dele.
Essa atitude amadurece o relacionamento e fortifica o matrimônio.
Lembrem-se que instituições financeiras são super exigentes, e os parentes e amigos somem nesta hora.
Por isso, valorize seu cônjuge por este ato, pois ele é mais um forte motivo para valorizar quem te ajudou quando você precisou e então, honrar o seu compromisso com ele é o certo a fazer.
Prescrição terapêutica de hoje para ilustrar minha mensagem, e dar uma força a vocês no aprendizado é o livro: “No Jardim da Prosperidade”, do autor Rabino Shalom Arush (disponível em português).
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