A uma semana da estreia, Tupi aposta em atacante Muller Fernandes
Centroavante comenta status de “homem-gol” carijó; Ademir Fonseca promove duas mudanças na equipe em relação ao jogo-treino com o Olaria
“Se o Tupi vencer com gol até do nosso goleiro, vou ficar feliz”. É com esse pensamento que o atacante Muller Fernandes, autor do tento carijó no jogo-treino contra o Olaria, pretende enfrentar o Módulo II do Campeonato Mineiro. Na próxima quarta-feira (27), às 19h30, o Galo estreia na competição, contra o Ipatinga, na casa do time adversário.
Aos 33 anos, o centroavante chegou em Santa Terezinha com o status de homem-gol pelo passado recente, visto que foi campeão pernambucano e artilheiro da competição em 2020 pelo Salgueiro. Neste sentido, ter balançado as redes no primeiro teste do ano foi um motivo de comemoração no início de um trabalho. “O gol me dá confiança, assim como os torcedores, que nos apoiam bastante. É o nosso 12º jogador”, enaltece Muller à Tribuna. “Estou gostando muito da cidade, é muito acolhedora. E a gente está começando tudo, um conhecendo o outro, uma equipe nova. Infelizmente, não saímos com o resultado positivo, mas tivemos aprendizado”, complementa, ao lembrar do revés por 2 a 1 para o time carioca no Salles Oliveira, no sábado (16).
Aproveitamento em treino e mudanças na equipe
No início da atividade desta quarta-feira (20) no estádio Salles Oliveira, Ademir Fonseca, técnico do Tupi, dividiu o campo em dois. Em uma parte, Hiroshi, Fabricio Marabá, Willy e Muller Fernandes construíam jogadas a partir do meio de campo, contra os zagueiros Emerson e Juan.
O camisa 99 do Tupi acertou, no treino, quase todas as oportunidades que teve. “Sem dúvidas, a gente chega no clube com a expectativa lá em cima, pelo resultado que apresentei nos outros times. Mas sempre com pés no chão, humildade. Se o Tupi vencer com gol até do nosso goleiro, vou ficar feliz. Mas claro, com certeza, atacante vive de gol. O Muller sozinho não vai conseguir nada, com a ajuda dos meus companheiros vou chegar aos objetivos coletivos e também individuais”, acredita o centroavante.
Na outra metade do gramado, Matheus Cabral, Gabriel Cassimiro, Adriano Alves, Wellyson, Romarinho, Rafinha Borges e Jeffinho, atletas mais responsáveis pelo sistema defensivo alvinegro, tinham que impedir o gol de outros oito jogadores de meio e ataque, e ainda iniciarem uma transição até passar do meio-campo.
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Após esse trabalho, Ademir comandou um 11 contra 11 com o time principal formado por Matheus Cabral; Gabriel Cassimiro, Adriano Alves, Wellyson e Romarinho; Rafinha Borges e Jeffinho, Hiroshi e Willy; Fabricio Marabá e Muller Fernandes, em um 4-4-2. No jogo-treino realizado no sábado, Sávio e Lucas Abreu começaram o jogo, mas na atividade desta quarta, Willy e Rafinha Borges ganharam oportunidades.
“A disputa é saudável. Os meninos comentaram comigo que é um campeonato bastante disputado, pegado. Não tem moleza. Todos os jogos são finais, decisões. Um campeonato bom, que separa os homens dos meninos”, diz o artilheiro do Pernambucano de 2020, sobre o Módulo II do Mineiro.
Estreia contra o Ipatinga
Com a bola em jogo, houve muitas movimentações e trocas de posição, principalmente entre os laterais e os pontas. “O professor, junto com sua comissão, já está analisando o Ipatinga, e a nossa função, como jogador, é absorver coisas boas, as negativas a gente põe para o lado. Eles vão passar tudo para a gente, queremos fazer uma boa partida e sair de lá com a vitória”, conta Muller. Ademir ainda treinou bola parada no fim do treino.