A esperança natalina

Por Kamylla Correia e Maria Clara Kappaun

Fim de ano sempre traz consigo a esperança por dias melhores. E, mesmo diante de uma pandemia, o sentimento não é diferente. A Black Friday e as festas de fim de ano são esperança de estímulo para a economia brasileira. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), houve uma arrecadação de mais de R$ 3,6 bilhões, representando o melhor desempenho em dez anos. Além disso, esse ótimo resultado proporciona uma maior esperança para as compras natalinas, em relação ao ano de 2020, o crescimento foi de 5,8%, apesar da queda de 0,5% dos pedidos totais, o ticket médio nacional teve elevação de 6,4%, totalizando uma média de R$ 711,38, nos dois dias de Black Friday.

Espera-se uma movimentação de mais de R$ 68 bilhões no Natal – segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) – sendo que mais de R$ 6 bilhões da movimentação esperada advém das trocas de presentes com o amigo secreto. Esses valores poderão ocorrer em decorrência da volta gradual da população, após a vacinação, às suas rotinas e aos seus empregos.

Vale destacar que, ainda segundo a CNDL, os itens de maior procura são roupas e brinquedos, seguidos de perfumes/cosméticos e sapatos e, por fim, acessórios em geral e compras realizadas pela internet representam cerca de 79% da preferência dos consumidores.

Além de movimentar o comércio, o período de Black Friday e, principalmente, de Natal, geram vagas de emprego. A expectativa é que, neste ano, ocorra um avanço de 4,3% em relação ao ano passado, de acordo com dados da CNC. Com isso, estima-se o recrutamento de trabalhos sazonais de 73.100 pessoas para o ano.

Assim, este é um momento importante para analisarmos se haverá uma retomada gradual do crescimento, tanto do comércio quanto do mercado de trabalho, uma vez que o Fábio Bentes, economista chefe da CNC, destacou que, ao contrário de 2020, quando somente 15% dos trabalhadores contratados foram efetivados de fato, a projeção é de que essa taxa seja de 27% . Antes da crise, a taxa média de efetivação era de 32,5%.

Conjuntura e Mercados

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