Absorventes devem ser usados com cuidado
Para a maioria das mulheres a palavra menstruação é carregada de sensações ruins: cólica, alta sensibilidade, irritação, dores na cabeça, nos seios, nas costas e… o incômodo do uso do absorvente. O aparecimento de alergias relativas ao absorvente é mais comum do que se pensa.
Por isso, alguns cuidados são fundamentais. O absorvente deve ser adequado ao tipo de fluxo sanguíneo de cada mulher. O ideal seria que a mulher tivesse vários tipos de absorvente devido a variabilidade do ciclo menstrual: um absorvente maior para os primeiros dias, quando o fluxo é mais intenso e para a noite, um mais fino para os últimos dias ou para quando for sair, com abas para evitar vazamento.
É preciso ter muita atenção ao usar os mini-absorventes diários. A mulher tem uma secreção fisiológica natural que serve para equilibrar o ph vaginal, que deve ser ácido, dificultando o crescimento de bactérias. Esses absorventes diários alteram o ph vaginal, aumentando o risco de infecções.
Conhecendo a intensidade do seu fluxo menstrual e eleito o tipo de absorvente que atende às suas necessidades, é importante atentar para um fato: o produto não deve ser perfumado porque esses odores podem predispor a processos alérgicos. O indicado é absorventes que contenham celulose, uma fibra natural menos alérgica.
Não existe uma quantidade ideal de troca, o que aconselho são, no mínimo, três trocas diárias, mas isso depende da quantidade do fluxo menstrual de cada mulher. Quem tem fluxo maior deve trocar mais vezes, o importante é que o absorvente não fique úmido.
Os absorventes internos também merecem cuidados especiais. Eles devem ser usados como uma alternativa para situações específicas como a necessidade de usar uma roupa mais justa ou uma praia no fim do ciclo, mas ele não deve ser usado diariamente nem por longos períodos e devem ser trocados com mais frequência do que os absorventes comuns.