O desempenho do varejo brasileiro

Por Rodrigo Rodrigues

O setor de varejo possui grande relevância para o Brasil, não só pelos valores movimentados em vendas, mas também por ser uma das áreas que mais geram empregos no país. O setor está presente no nosso dia a dia em diversas formas. Atualmente, os principais segmentos do ramo varejista são: supermercados, farmácias, concessionárias de veículos, lojas de vestuários, lojas de materiais de construção, lojas de móveis e decoração, postos de gasolina, lojas de eletroeletrônicos e livrarias.

Em 2019, o varejo fechou o terceiro ano com números positivos. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do comércio varejista cresceram 1,8% em relação ao ano anterior. Alguns destaques: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos cresceram 6,8%; já livros, jornais, revistas e papelaria caíram -20,7%. Apesar de ter registrado crescimento no agregado anual, em dezembro houve retração de 0,1% na comparação com o mesmo período de 2018.

Além do saldo positivo nas vendas, também houve alta nas contratações. Segundo dados do IBGE, o comércio foi o setor responsável por puxar a geração de vagas no último trimestre do ano, com 376 mil contratados a mais do que no trimestre anterior. No agregado anual, o comércio registrou 3.996.673 admissões e 3.851.198 desligamentos, resultando em 145.475 vagas, crescimento de 1,61% com relação ao ano anterior.

No ano vigente, seguindo as previsões, o varejo registrou números positivos em janeiro. De acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, houve alta de 3,6% nas vendas quando comparado com o mesmo período de 2019. Segundo previsão da consultoria Boa Vista, é estimado crescimento de 3% do varejo nesse ano. A notícia ajuda a amenizar o sentimento de desconfiança advindo da divulgação de um PIB abaixo do esperado em 2019 e da propagação do corona vírus.

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