O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é realizado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira _ Ministério da Educação) a nível Brasil de forma a acompanhar o nível educacional e seu desenvolvimento pelo país ao longo do tempo, de forma a identificar as maiores carências, ao nível regional e municipal. Diferentemente de outros índices, como o Pisa (Programme for International Student Assessment) da OCDE, que é feito para alunos a partir dos 15 anos de idade em um escopo internacional, o Ideb é calculado a partir dos resultados da Prova Brasil (Saeb) ponderada pela aprovação média da escola participante, sendo que, em 2019, terá amostras de alunos da educação básica (ensino fundamental) e de alunos do ensino médio (segundo critério de avaliação) a nível Brasil.
Analisando os resultados do Ideb de 2017 para todas as redes de ensino de educação básica, o índice atingiu 5,8 pontos no escopo nacional, pontuação acima da meta para 2017 que era de 5,5 pontos (pontuação igual ao nível de 2015). Vale ressaltar que todas as regiões apresentaram avanços no índice, sendo a região Sudeste a que apresentou a pontuação mais elevada (6,4 pontos) e a Norte a mais baixa (4,9 pontos). Ambas as regiões tiveram as mesmas posições no índice do ano de 2015.
Outro ponto que merece destaque nesta análise é que todas as unidades da federação, exceto o Rio de Janeiro, o Amapá e o Rio Grande do Sul, superaram a meta proposta para 2017. No entanto, apesar de não atingirem o índice esperado, tanto o Rio de Janeiro quanto o Rio Grande do Sul se igualaram à pontuação nacional, apresentando ambos um índice de 5,8 pontos (meta de 5,9 pontos para os dois estados). O estado de São Paulo continuou a apresentar os maiores resultados do país, em comparação com o Ideb de 2015, sendo 6,6 pontos em 2017 contra os 6,4 de 2015.
Em 2019, a prova Saeb será realizada em outubro, que será utilizada para a composição do índice de 2019, obedecendo a frequência de dois anos em cada divulgação. Tal índice, junto com a divulgação da nova edição do Pisa em dezembro, é de importante acompanhamento não só pelos órgãos formuladores de políticas públicas, mas também pela população em geral, a fim de identificar se as metas mínimas estão sendo cumpridas e quais os pontos particulares os órgãos municipais, estaduais e federais devem trabalhar para dar continuidade à melhora do nível educacional do país.
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