Mão dupla: moradores da Região Leste enfrentam dificuldades em rua

Vizinhança relata multas, furtos, falta de vagas para estacionar e outros transtornos


Por Tribuna

25/03/2025 às 15h56

Mão dupla: moradores da Região Leste enfrentam dificuldades em rua
(Foto: Contribuição do leitor)

Moradores da Rua Coronel Marcelino Gonçalves, localizada entre os bairros Costa Carvalho e Centro em Juiz de Fora, cobram melhorias no local. Além da falta de sinalização, um morador, que preferiu ter a identidade preservada, destacou problemas relacionados à mão dupla e ao número de vagas para estacionar veículos.

Ele explica que, por ser uma rua predominantemente residencial e antiga, algumas casas são tombadas – por isso, não podem construir garagem. “Algumas pessoas que trabalham em locais próximos estacionam o carro aqui, o que atrapalha os moradores que também precisam fazer o mesmo. Não tem vaga para todos. Além disso, eu e outros vizinhos fomos multados pela Guarda Municipal mais de uma vez na porta de casa. Meu carro teve a bateria roubada duas vezes, mas como não possuo garagem, sou forçado a estacionar na rua.”

Dentre os principais problemas, o morador enfatiza que a rua é estreita e opera em mão dupla. Ele e outros vizinhos contam ter formalizado pedido junto à Prefeitura, com o objetivo de transformar o trecho em mão única. “A pessoa que desce a rua tem dois destinos possíveis: a própria rua ou a Avenida Sete de Setembro. Isso poderia ser contornado. A simples sinalização não resolve o problema, vai atrapalhar a vida dos moradores da mesma forma”, lamenta.

O apelo é que a solicitação seja reavaliada. “Nem fomos chamados para conversar. A impressão é de que a rua vai ser mantida como mão dupla, vão tirar as vagas de estacionamento e isso não melhora para ninguém. O ganho seria se virasse mão única e aumentasse o número de vagas”, completa.

Procurada, a Prefeitura de Juiz de Fora, em nota, afirma que, em anos anteriores, houve estudos para mudanças no fluxo viário do local. “No momento, não há pedidos relacionados ao assunto. A PJF segue aberta para o diálogo com a comunidade”, diz a Administração municipal.

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