Uso de banheiros públicos na UFJF
A discussão sobre identidade de gênero é relativamente nova e pretende substituir a divisão por sexos. Se os sexos são apenas dois (masculino e feminino), há a possibilidade de vários gêneros. E é fato que há homens fazendo implantes de silicone para conseguir seios e glúteos parecidos com os das mulheres, mesmo não arrancando o pênis. Há, ainda, mulheres que retiram as mamas e fazem uso de testosterona para aparecimento de pelos e aumento do tom grave na voz, mesmo continuando com a cavidade vaginal.
Ocorre que a separação dos banheiros por sexos, longe de qualquer conotação preconceituosa, serve para preservar a intimidade e a privacidade dos usuários. Eu (homem) tenho o direito de dividir o banheiro apenas com homens; mesmo porque, por ser casado, não quero ver outras mulheres despidas que não minha esposa. É questão de respeito à minha mulher! Por sinal, recorrentes são as “pegadinhas” na TV em que uma mulher invade o banheiro masculino, deixando os homens em nítido constrangimento.
Do mesmo modo, uma mulher também tem o direito de não dividir o banheiro com uma pessoa que, embora aparente ser mulher, é dotada de genitália masculina. Vamos obrigá-la a se despir na frente de um homem? Aliás, homem não deixa de ser homem se cortar o pênis, pois continua com os órgãos reprodutores masculinos e nem potencialmente alcançará o status de gestante.
Dito isso, a proposta da UFJF é ainda mais esquisita em razão da campanha “Libera meu xixi”, com o slogan: “Aqui você é livre para usar o banheiro correspondente ao gênero com que se identifica”. Ou seja, sob o fraco argumento de combate à transfobia, o que se está permitindo é que as pessoas usem qualquer banheiro. O homem entrará no banheiro das mulheres e não poderá ser repreendido; bastará dizer: “me identifico com o gênero feminino”. E quem discordará?
Se aceitarmos essa imposição, estaremos abrindo as portas para o desrespeito com homens e mulheres, inclusive crianças e adolescentes, que querem preservar suas intimidades!