Juiz de Fora e o Brasil
“É importantíssimo conhecer o passado para conhecer a própria identidade, e então, construir um bom futuro.”
A história do Brasil é linda. Devemos conhecê-la. Ela é rica como o Brasil. Somos um povo descendente de índios, portugueses, africanos, italianos, franceses e outros povos que estiveram aqui naquela época, inclusive os judeus, que fugiam da ilógica inquisição.
Sabiam que mais de 70% dos brasileiros descendem de judeus, segundo uma historiadora? Há judeus no mundo inteiro, cumprindo a promessa de Deus a Abraão, de que teria descendentes como as estrelas.
É importantíssimo conhecer o passado para conhecer a própria identidade e, então, construir um bom futuro. E, por falar em “identidade”, você sabia que os “cariocas” trocam o “s” pelo “x” por causa da convivência com os portugueses? Lembre-se que assim falam os portugueses, puxando o “x”.
Da mesma forma, a cidade de Juiz de Fora, embora mineira, é completamente diferente das outras, a ponto de ser chamada de “carioca do brejo” por não ter praia e ser similar nos costumes e fala aos cariocas, que têm mar.
O motivo pelo qual Juiz de Fora é burguesa e não tem sotaque caipira é porque também foi influenciada pela corte portuguesa, instalada no Rio, que fica aqui pertinho. Perceba como juiz-foranos e cariocas são tão semelhantes em tudo.
Aproveitando a oportunidade, sabia que a Bahia é habitada praticamente só por pessoas africanas? É porque lá desembarcavam os africanos que eram trazidos em navios para trabalhar na colonização do Brasil. E eles conservam seus costumes na culinária e etc., inclusive religião, porque ficaram como descendentes diretos dos seus antepassados. Veja, por exemplo, que, no carnaval, existe a “ala das baianas”, com todas as suas características africanas, enquanto os outros africanos que desembarcaram na Bahia, mas seguiram para outros estados, foram influenciados pelos outros povos que aqui também estiveram.
Sabia que o hábito brasileiro do “cafézinho” é, na verdade, um hábito herdado dos portugueses? Há muitos hábitos que herdamos. Muitos. Não apenas dos portugueses, mas também dos italianos, franceses e espanhóis.
Sabia que os índios tupis eram os mais bonitos e únicos amistosos que aqui moravam e que por isso viviam entre os brancos? José de Alencar não foi o único a se encantar com eles, veja que a primeira TV brasileira se chamou “Tupi”.
É um grande mix o brasileiro. Mas, na verdade, o mundo inteiro é um povo só, excedendo e transcendendo as aparências chamadas de raça. Pois somos todos uma super família, literalmente, uma vez que toda população mundial descende dos três filhos de Noé.
Essa é nossa verdadeira identidade: filhos de Noé. Uma enorme família. Um país é, então, como um cômodo de uma casa.
Amemos o Brasil, brasileiros, independentemente de governos. Inclusive, quanto mais o amarmos, menos corruptos teremos na sua administração, pois quem ama não rouba.
Passou da hora de se tornar o país que o Brasil nasceu para ser.
Para isso, é preciso apenas sair da arquibancada do carnaval e do futebol e entrar no jogo, fazendo, cada um o seu melhor com o seu trabalho. Parem de focar nos EUA, pois foi assim que cresceram. Nós também somos “Estados da América”, só nos falta ser “unidos”. Não precisamos invejar outros países, nem abandonar e desmerecer nosso espetacular país. Nossa casa. Basta trabalhar com orgulho nacional. Valorize o produto brasileiro. Em vez de comprar franquias internacionais, crie uma. Bora crescer? Yes, we can too.