Rombo… roubo… e propina!
Por Sagrado Lamir David
Médico e escritor
Rombo… roubo… e propina!
Para mim, tudo isso é filho de outra palavra que jamais consegui entender o significado! Sabem que palavra é essa? Burocracia!
Se vocês souberem defini-la, mais do que poderem me explicar o significado, mais que tudo, irei denunciá-los à polícia!
Disse polícia?
Mas… e a burocracia para fazê-lo?
Entenderam? Nem eu…
Então, burocraticamente, estamos entendidos!
Agora, sem burocracia, vamos analisar: rombo… roubo…propina!
Sem qualquer burocracia, garanto a vocês, são meros sinônimos da falta de honestidade, da falta de caráter e, principalmente, daquilo que meu pai, inteligente libanês, descendente de fenícios, me ensinou, quando ainda criança, e eu jamais esqueci: todo esperto é filho do bobo!
Eu ainda repetiria aquele duvidoso patriota, também político, quando disse que o voto obrigatório deveria continuar até o eleitor brasileiro aprender a votar!
Daí prevalecer a frase mais adaptável ao Brasil atual: creio, porque absurdo!
E eu diria: nosso Brasil é um país absurdo! Por isso mesmo creio nele!
Quando digo creio nele, me refiro ao povo, ao cidadão ingênuo, jamais àqueles que aqui se tornam poderosos, pela riqueza, pelo ambição de poder, e que criam sinônimos espertos para – burocraticamente – “justificarem” suas estranhas – porque perversas! – atitudes!
Ora… apelidarem de rombo aquilo que todos sabemos não ser sinônimo de roubo!
Ora… apelidarem de propina aquilo que todos sabemos ser sinônimo de roubo!
Enquanto isso, o país está quebrado. País, não! Quem está quebrado é o povo, todos os cidadãos honestos, que trabalham, hoje com mais de 13 milhões de desempregados, enquanto o “governo” – entre aspas mesmo – creio, porque absurdo – tenta equilibrar “suas” finanças, vendendo ao exterior coisas públicas, transformando-as em posses de capitalistas estrangeiros, sem pátria, cujo único objetivo é o lucro bucaneiro e escravizante do ingênuo cidadão verde-amarelo!
O que fazer?
Eu sei. Mas não me arrisco a dizer nem escrever!
Pois, lembrando-me do ensinamento de meu querido e saudoso pai, afirmo a vocês que, mesmo não querendo ser esperto, sinônimo de ladrão, que aqui proliferam, jamais serei bobo, para também me tornar vítima deles. Bye boy!, como diria Trump a Temer ao dele se despedir na terra dos furacões.