Ética na política
A ética na vida faz parte da ética eleitoral. Sem ela existe algazarra, desordem e hipocrisia. Prevalece a ilusão da nossa trajetória da vida, sem consciência real do que nos leva a felicidade. Somente através da honestidade podemos falar em bem estar, trabalho e lazer. Porém temos que definir melhor estes pontos: o trabalho com conhecimento, respeito, dignidade e prazer através da aptidão; lazer que não cause doença, que não sacrifique pessoas ou animais e que seja produto de prazer saudável; digna remuneração.
A ética tem que estar em cada consciência sem medo, sem recalque e com coragem. Devemos estar presos na eleição na ética moral, além da competência baseada nessa ética. É injusto votarmos baseados naquilo que traz somente menos desacordo social, não é ético.
Para se ter ética é preciso primeiro ser verdadeiro, ter honestidade, estar longe da maledicência e ser correto. Com isso já se dissolve qualquer raia política e nos atropelamos na contra mão desta busca. Lembremos, no entanto, que o ser humano é movido ao poder e à competição – logo na concepção em que bilhões de espermatozoides são lançados para fecundar um óvulo. A cooperação está trazendo estagnação, pois as mesmices aparecem. Na falta de incentivo para mudança, metamorfose, seja lá o que for, o individuo se vincula a leis e não a ética.
Estamos a procura de uma sociedade mais igualitária e mais consciente na reta da qualidade de vida com prazer, desafogando as mágoas que são marcas da vida, no encontro de enxergar o real estado da nossa era ainda bombardeada pelo egoísmo, ganância e hipocrisia. Que nas próximas eleições busquemos analisar todos os ângulos de cada candidato sem ilusões e sem reservas, não acreditemos nas mentiras e sim nas opções concretas.