A tal da felicidade…


Por Tribuna

26/08/2015 às 07h00

Veronica Andrade, pedagoga

Será que baterá à nossa porta ou necessitamos correr atrás para conquistar a tão desejada felicidade? Inúmeros são os registros, as discussões e os livros sobre este tema, elaborados durante toda a existência da humanidade. É fato que todos nós trocaríamos qualquer coisa – poder, dinheiro, beleza, saber, etc. – se recebêssemos, assim como nos contos de fadas, a garantia de vivermos felizes para sempre.

Alguns duvidam de que ela exista de forma plena e duradoura. Preferem curtir os variados momentos felizes de sua vida, aproveitando desde um simples sorriso de uma criança, a execução de uma tarefa prazerosa, o convívio com a família e os verdadeiros amigos (aqueles que muitas vezes ajudam a construir a nossa vida), uma viagem dos sonhos, até a concretização de um grande projeto de vida.

Considerando os diversos horizontes temporais, podemos dizer que o entendimento do que faz as pessoas felizes é diferente para cada etapa da vida? Assim, teríamos uma felicidade diferenciada para cada fase de nossas existências: infância, adolescência, maturidade, envelhecimento e a terceira idade.

Outro questionamento aparece quando nos confrontamos com situações de perda: seria possível nos mantermos felizes nestes momentos?

Dessa forma, até aqui, estamos tratando de uma felicidade condicional, sempre atrelada a circunstâncias externas. Consequentemente muito vulnerável às situações de prazer, em que ela facilmente se faz presente, ou dissabores, em que muitas vezes ela deixa de existir por completo.

E a felicidade permanente e integral, aquela que não se constitui somente pelo que há fora, aquela que abrange toda a extensão de nossa existência, inclusive as situações que envolvem perdas, de qualquer que seja a ordem, como atingi-la? Temos que nos voltar para o nosso interior.

Necessário será conquistá-la com bastante dedicação. Podemos nos valer da religiosidade, da fé, da compaixão, da gratidão, da meditação, da neurociência… Para isto não temos uma verdade absoluta. Devemos trabalhar continuamente o nosso pensamento, considerando onde nós já estamos e pedalando constantemente na direção do equilíbrio emocional e paz interior. Só assim viveremos felizes para sempre!

Mãos à obra, não deixe essa danadinha escapar!

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