Paz para nossa terra
A movimentação política, os escândalos administrativos, as prisões efetuadas e as por vir recheiam os noticiários brasileiros. Vergonhosas desculpas e deslavadas declarações buscam, sem efeito moral, uma resposta que justifique os desatinos cometidos em nome de uma ideologia qualquer. É assim e sempre foi. Aficcionados pelo poder buscam a toda força sufocar a verdade de modo a se perpetuar no mando, pensando serem eternos e como se o mal pudesse vencer.
Pensemos nos tempos idos, retornando aos anos da barbárie institucionalizada sob as asas da Águia de Roma e o assassínio encoberto pelo manto dos cezares. Nesta época, cometeram-se todas as atrocidades, nenhuma foi maior que o assassínio de Jesus Cristo. O Jovem Carpinteiro morto por amar sem restrições e por semear o poder do perdão. Seus carrascos eram as autoridades constituídas, o poder governamental, a liderança religiosa, em suma, os dominadores de ontem e de hoje. Pessoas que imprimiram todas as agonias àqueles que desde a primeira hora abraçaram o Evangelho que hoje nos alenta.
Podemos perguntar:
Onde está o Sinédrio que aguçou a população contra o Cristo, clamando por Barrabás? Onde estão os romanos vaidosos e dominadores? Os carrascos que atiravam os cristãos ao centro das arenas? Os guerreiros que, no combate ao Evangelho, fizeram correr rios de sangue? Onde estão os príncipes astutos que negociaram as verdades do Cristo por alguns tesouros e poções de terras? Onde estão os políticos inquisidores de todas as ordens que deformaram a mensagem de Jesus no intuito de alcançarem mais poder?
Homens falsários da história, de ontem e de hoje, com sua volúpia de poder arrojaram-se nos despenhadeiros das sombras milenares e foram consumidos pelo esquecimento. E o Cristo, que foi incriminado e vitimado, renasceu como exemplo maior para toda a humanidade, fez-se sentido para a vida daqueles que buscam o progresso equilibrado e harmonioso.
O tempo é dominador das civilizações e dos homens, caminhando apenas 60 minutos por hora é implacável e nunca se deixa deter. Então, não percamos tempo nos descaminhos passageiros do mundo, caminhemos para adiante, melhorando a nós mesmos e erguendo o estandarte do Cristo onde se lê: “Paz na Terra aos homens de boa vontade”.