Cidadania e participação


Por ANGELA HALFELD CLARK Colaboradora

21/10/2014 às 07h00

Sabemos que cidadania é o conjunto de direitos e deveres do cidadão. Um livre pensador tem uma raia a seguir. Só exercendo nossos deveres é que conseguimos nossos reais direitos. Quando tiramos da Bíblia com Jesus “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”, nos convencemos de que temos que ficar indignados com a miséria, a fome, a dilapidação do patrimônio público, a rebeldia nos relacionamentos, a falta de educação e humildade. Sentimos também a falta de iniciativa dos governos para transformar essa situação. Somente com a mudança da essência de cada ser humano é que um governo constituído por estes cidadãos produz essa metamorfose.

A célula da sociedade, que é a família, tem que ser amparada e protegida. Principalmente as mais debilitadas, seja nas questões sociais, econômicas ou em ambas. A cidadania com participação popular representa a conscientização e o questionamento do povo, da sociedade cada vez mais heterogênea composta por jovens mães e pais muito massificados e falta de diálogo. A influência da mídia na vida principalmente dos mais novos.

Nessa trajetória rápida que é a nossa vida, averiguamos que estamos deixando “a vida me levar, vida leva eu” do cantor Zeca Pagodinho. Seguindo a moda, satisfazendo os instintos, criando vícios e disputando espaço na busca a todo custo do dinheiro, nem sempre honesto.

A atitude do Governo, sendo que cada um nós é o Governo como cidadão, é atuar de maneira positiva respeitando o semelhante, as leis do trânsito, deixando de jogar lixo nas vias públicas, nos indignando com as arbitrariedades e, também, tendo discernimento para escolher a melhor opção para reger nosso país, baseada na proposta coerente, científica, racional, de acordo com o ser humano.

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